A arte, e mais especificamente a fotografia, é uma ferramenta potente de expressão e narração de tudo que nos envolve. Conhecer, apoiar e valorizar as narrativas pretas são atitudes essenciais para pensarmos uma arte decolonial e contra-hegemônica.
Para incentivar isso, separamos uma lista de fotógrafas incríveis de Belo Horizonte que relatam afeto, negritude, estética, realidade e cotidiano sob perspectivas e técnicas muito autênticas.
1 – Duda Xavier (@duda_xavier_)
Duda Xavier é uma pessoa e artista multidisciplinar. Ela é tatuadora, escritora, grafiteira, estudante de Jornalismo e artista visual.
Na fotografia, retrata principalmente a afro-afetividade, a afro-religiosidade, a política e a cultura de uma forma singular e cuidadosa. Os ensaios realizados por ela são intimistas e potentes. Além disso, também faz cobertura de atos no estilo fotojornalismo excepcionais.
2 – Angel Jackson (@angeljacksonfotografias)
Angel Jackson se denomina com um termo que de fato a traduz: artivista. Mediante a arte, explicita a luta e a trajetória de uma mulher preta e pansexual na sociedade brasileira. Além disso, é criadora de conteúdo e
publicitária.
A artista fotografa sentimento, retrata pessoas, momentos e relações com muita sentimentalidade.
3 – Letícia Reis (@reiseovento)
Letícia é historiadora e fotógrafa. As influências da história e de trajetórias (de)coloniais se expressam em suas fotografias com maestria.
Reis declara que “captura vivências” pretas, afroreligiosas e LBTQ+, sob uma perspectiva singular e autêntica, contando histórias a partir das fotografias.
4 – Isabella Lyra (@por.isa)
Isa Lyra é historiadora, social media e fotógrafa. Tem experiência em fotografia autoral, de cobertura, artística e de produto. Também retrata o cotidiano, a realidade, a cultura e a cidade.
Fotos de capa: Reprodução.
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Ouça o episódio #03 – Neusa Santos e o negre na academia:
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Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e afropesquisadora. Atualmente, estuda movimento negro e juventude em Minas Gerais, mas já aprofundou em racismo institucional e racismo e mídia. Também se interessa por cultura, música (principalmente rap nacional!) e política, sobretudo pelo modo que essas pautas dialogam com negritude no Brasil. É fotógrafa nos horários vagos (com a percepção e admiração pela maneira que a fotografia e o fotojornalismo narram realidades e perspectivas). Além disso, também é militante pelo Levante Popular da Juventude, comunicadora e coordenadora de cultura do Coletivo Negro KIANGA.