Estamos no ar desde 18 de julho de 2020 e precisamos de você para continuar existindo. Aqui você pode conhecer um pouco sobre a história do primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil!
O Site Negrê é o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil, lançado no dia 18 de julho de 2020, com foco na luta pela redução do racismo e da xenofobia contra pessoas negras da região Nordeste do Brasil. Além disso, o propósito é construir diariamente uma comunicação antirracista e anticolonial. O conteúdo veiculado no portal e nas redes sociais do Negrê; com presença no Facebook, Instagram, Facebook, LinkedIn, Tik Tok e Twitter, dão visibilidade às pautas raciais com foco no Nordeste, dando notoriedade aos movimentos negros, tirando da invisibilidade os nomes de muitas potências, rostos e histórias pretas que passaram por apagamento sociocultural.
O Negrê também tem como diretriz mostrar a cultura preta (principalmente a nordestina) em suas diversas manifestações; seja na música, na dança, no cinema, na literatura, na produção audiovisual, no artesanato, na gastronomia, entre outras. Além da produção de notícias gerais, sobre países da África (na contramão do discurso colonial da grande mídia brasileira), e oportunidades de estudo e capacitação de interesse da população negra, a fim de melhorar vidas, abrindo e mostrando caminhos.
O portal surgiu como fruto do trabalho de conclusão do Curso Abdias Nascimento – Comunicação e Igualdade Racial, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) em 2018. O curso de extensão foi direcionado aos profissionais da comunicação cearense. Com 88 horas/aula, a formação foi concluída em 23 de outubro de 2018, data que marca a concepção da ideia do site, em sua fase ‘piloto’, fundado pelas jornalistas negras e cearenses Larissa Carvalho e Sara Sousa.
Já o lançamento do portal aconteceu no dia 18 de julho de 2020, mesma data em que se comemora o aniversário do ativista e ex-presidente sul-africano Nelson Mandela (1918-2013). O portal entrou no ar no momento em que a onda de debate racial foi intensificada ao redor do mundo em meio aos protestos nas ruas devido aos acontecimentos relacionados à população negra no contexto da pandemia do Covid-19.
Além disso, movimentos nas redes sociais, como o Black Twitter Nordestino no Twitter, hashtag idealizada pela socióloga Stephany Sousa, proporcionou que pessoas negras da região Nordeste do Brasil se encontrassem na rede e compartilhassem ideias semelhantes. Desse quilombo digital, o Negrê, então, se consolida da necessidade de termos uma mídia negra nordestina, construída com união e potência de profissionais da Comunicação e de outras áreas, oriundos dos nove estados da região Nordeste brasileira.
Como primeiro portal de notícias e mídia negra nordestina no Brasil, o Negrê tem como lema unir modos de ver, ser, sentir e escrever sobre questões raciais. Nosso portal de notícias e mídia preta nordestina amplifica vozes negras e seus múltiplos olhares, pois somos pretos nordestinos e bem diversos. O Negrê tem como princípio um jornalismo ancestral, antirracista e decolonial. Nosso compromisso é de contribuir na luta contra a colonização, o racismo, a xenofobia e as demais opressões marcadas na sociedade brasileira, na imprensa e no mundo, enquanto agente catalisador de debates essenciais.
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Reconhecimentos
2020
Outubro – 1º Prêmio Neusa Maria de Jornalismo
2022
Junho – Jornalista e editora-chefe do Negrê é selecionada para participar de intercâmbio profissional nos Estados Unidos
Julho – Jornalista do Negrê é finalista em categoria do Troféu Mulher Imprensa 2022
Novembro – Jornalista do Negrê é selecionada para participar da Jornada Galápagos 2022
2023
Julho – Jornalista do Negrê é finalista em categoria do Troféu Mulher Imprensa 2023
Setembro – Jornalista do Negrê e o portal são finalistas do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros