Com visão plural do Brasil, Preto Zezé chega ao centro do Roda Viva nesta segunda-feira, 16, para sabatina de entrevistadores. Presidente da Central Única de Favelas (CUFA), o líder tem desempenhado papel fundamental durante a pandemia do novo coronavírus ao articular ajudas com alimentos e materiais de limpezas e distribuí-los em áreas desassistidas em todo o país.
Comandado pela jornalista Vera Magalhães, a bancada do programa recebe Eliane Trindade, do prêmio Empreendedor Social, da Folha de São Paulo; Daiane Oliveira, jornalista e pesquisadora do grupo Gira da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta; Rene Silva, do Voz da Comunidade; e Bruno Torturra, do Greg News.
Na manga para a entrevista, Zezé deve ser convidado a responder sobre o trabalho desempenhado da CUFA durante a pandemia. Mais que isso: ele falará sobre o Brasil que encontrou nesses últimos meses.
Em Das Quadras, favela de Fortaleza, Zezé é considerado uma referência política. O líder também deve discorrer sobre o resultado das eleições americanas e as peças do movimento negro no Brasil.
Com os olhos em 2022, Zezé pode ter papel fundamental na articulação de uma frente ampla com as favelas no centro do debate. Uma coalizão estará disposta a tanto? Quem tem potencial de articular e envolver as peças-chave desse tabuleiro?
O Roda Viva desta semana, com Preto Zezé, deve ser uma aula pública. Peguem os cadernos e tomem anotações.
Foto de capa: Reprodução/Instagram.
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Quase jornalista pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Além do Negrê, é repórter de Cidades do Grupo de Comunicação O POVO, cobre mobilidade, saúde, meio ambiente e outros, mas tem carinho pela Educação. Entre 2013 e 2015, cursou matemática na Universidade Estadual do Ceará (UECE). Nesse período, fez parte do projeto O Círculo da Matemática, programa de ensino para crianças da rede pública, iniciativa da Universidade de Harvard em parceria com o Instituto TIM. Também deu aulas de inglês para crianças durante intercâmbio na Colômbia.
