Luna Vitrolira é Gabrielle Lira, que atua como diretora de marketing da 99jobs, empresa de Recursos Humanos voltada para processos de recrutamento e seleção, com o diferencial de promover a cultura inclusiva e o match de valores. A convite da empresa 99jobs, HRTech brasileira fundada no ano de 2013, a pernambucana Luna subiu ao palco da Comissão sobre a situação da mulher (CSW – sigla em inglês), evento do Pacto Global da ONU, que reúne convidadas em posições de liderança em todo o mundo.
Pela 1ª vez no exterior, a artista de 31 anos de idade entrou em cena na última quinta-feira (14), em Nova York, com uma apresentação autoral e múltipla que teve o objetivo de discutir a situação dos direitos das mulheres e o empoderamento feminino.
“Faço parte dessa empresa que semeia o futuro, fazendo revoluções todos os dias. A 99jobs está me levando para participar da CSW. Preparei uma performance de poesia, porque sou ativista da palavra e a arte também é uma aliada poderosa e lutamos com esse propósito. É a primeira vez que estou vivendo a experiência de ir para fora do Brasil, de sobrevoar o oceano, levando também a minha ancestralidade. A presença de uma mulher negra, nordestina e pernambucana na CSW mostra o lugar de representatividade”, celebra.
Ela declamou poemas dos livros “Aquenda: o amor às vezes é isso” (2018) e “Memória tem Águas Espessas”, este último com lançamento previsto para o ano de 2024.
Enquanto artista, Luna Vitrolira sempre foi ativista e usou o poder da palavra e da sua poesia para conscientizar e sensibilizar as pessoas, como forma de lutar, transformar realidades e contribuir na busca por um mundo mais justo e igualitário. Dessa forma, a missão de Luna encontrou na versão Gabrielle Lira a possibilidade de atuar diretamente também no mundo corporativo através da 99jobs, onde trabalha com ênfase em diversidade e inclusão.
Criada em 1946, a Comissão sobre a situação da mulher é uma instância da ONU. A partir das suas poesias, Luna reforça a luta pela equidade de gênero e contra o feminicídio.
“É um evento que reforça sobre o direito das mulheres. Inclusive, a ONU estima que mais de 300 milhões de mulheres do mundo continuarão nessa situação de extrema pobreza em 2030. Diante disso, há uma projeção de que é preciso mais três séculos para a gente chegar de fato a uma equidade de gênero”, comenta.
Além de explorar o universo corporativo, Vitrolira representa o Estado como cantora, escritora, compositora, atriz e performer, além de ser apresentadora, educadora e mestra em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
“Estou na 99jobs, ocupando esse espaço corporativo como uma liderança negra, que luta todos os dias pela equidade de gênero, contra o racismo estrutural e todas as formas de preconceito com os grupos minorizados. Faço parte dessa empresa que está mudando o mercado e a vida de milhares de pessoas todos os dias, inclusive a minha, porque dormir e acordar com esse propósito, ter essa oportunidade, é motivo de orgulho. Sou muito grata”, enfatiza.
O evento CSW acontece todo ano, chegando em 2024 a sua 68ª edição. O encontro é considerado o maior da ONU sobre igualdade de gênero e empoderamento das mulheres.
Diadorim Editora
No mês de março deste ano, Luna Vitrolira anunciou que ainda em 2024 está lançando o seu segundo livro: “Memória tem Águas Espessas”. Ela é a nova autora da Diadorim Editora, de São Paulo.
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