Semana da Consciência Negra 2022, organizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em comemoração ao feriado nacional do Dia da Consciência Negra, acontecerá de 18 a 25 de novembro. Na edição deste ano, o tema do evento será “Os 10 anos da Lei de Cotas: balanços e promessas para um futuro sem racismo”. As inscrições podem ser feitas pelo site oficial da universidade até esta sexta-feira, 18.
Pesquisas apontam o crescente número de estudantes negros nas instituições educacionais. Garantir o direito desses cidadãos ao acesso educacional influencia na criação de outras iniciativas complementares, que colaboram com a permanência estudantil, como o Programa de Auxílio para Estudantes, da Unifesp, que viabiliza recursos para auxiliar nas despesas de estudantes em vulnerabilidade econômica.
A ideia é refletir a respeito do impacto da legislação conhecida como a Lei de Cotas (Lei nº 12.711), que prevê uma parcela de vagas em universidades e institutos federais, reservadas aos estudantes do ensino público, por meio de critérios de renda, deficiência e étnico-raciais. A programação vai trazer diversas atividades culturais, acadêmicas e políticas em formato presencial, híbrido e virtual.
A Semana da Consciência Negra 2022 contará com a colaboração de coletivos de combate ao racismo, como o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab/Unifesp), Núcleo Negro Unifesp (NNUNG), Centro Dandara de Promotoras Legais Populares, Quilombolas – Núcleo de Mulheres Negras de São José dos Campos (SP), Coletivo Negro de Psicologia – Sankofa, Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (Eppen Preta), e Observatório da Violência Racial (OVIR/CAAF – Centro de Antropologia e Arqueologia Forense).
Saiba mais
As inscrições podem ser feitas pelo site oficial da Unifesp até esta sexta-feira, 18/11.
Inscreva-se aqui.
Foto de capa: Divulgação/Unifesp.
LEIA TAMBÉM: Instituto lança estudo inédito sobre jovens negros no mercado de trabalho
Apoie a mídia negra nordestina: Financie o Negrê aqui!
Durante toda a minha formação, o ler, o escrever e o dialogar sempre me causaram entusiasmo; logo percebi que comunicar e trocar vivências me faz crescer, e por que não profissionalmente? Desde que aproximei meus laços com minhas origens, sou interessada principalmente em questões étnico-raciais e anseio colaborar com um Jornalismo que traga voz às narrativas pretas. Graduanda em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM), estagiei em uma agência de comunicação, produzindo e revisando textos publicitários.