A rapper Má Dame se apresentará com o lançamento do single “Na Cena” nesta sexta, 26, às 18h30, no Museu da Imagem e do Som Chico Albuquerque (MIS-CE). O trabalho é influência da vivência da artista nos Saraus e nas Batalhas de Rima, um som que atravessa a cultura da área através do Passin do Reggae.
O single “Na Cena” trará o movimento no Passin embalando os Bailes, os dançantes, e os ouvintes nas plataformas digitais com muita energia e envolvendo todos através do ritmo. A faixa estará nas apresentações da Má Dame com elementos visuais do Hip Hop, Reggae, e com direito a coreografia.
“A vida pede movimento, essa Capital não para”, afirma a artista, que carrega uma construção de versos que definem uma geração do Hip Hop de Fortaleza (CE). Má dame é conhecida pela inegável presença e representatividade que possui para as ruas de Fortaleza, levando uma atuação única nos palcos que guia o público através de suas rimas.
O trabalho fala sobre o cenário artístico independente da cidade, a música compartilha a visão de um movimento apoiador e coletivo, se mantendo forte e vivo mesmo com as dificuldades.
Sobre Má Dame
A articuladora e educadora social Dame de Maria iniciou seu contato com a arte através dos Saraus, deixando que o rap e a poesia se tornassem instrumento da criatividade. Expondo a realidade desassossegada das favelas brasileiras, em 2020 lançou o seu primeiro EP intitulado como ‘No Fio da Navalha’, em colaboração com produtor e DJ Mad e Gain Lab Studios. A artista também é integrante do grupo SUBVER$ÃO FORTAL, promovendo o protagonismo feminino no rap cearense, juntamente com as rappers Zabeli, Lunática e Dj Nandi. Em 2023, participou do mini-documentário “Negros na piscina”, produzido pela equipe Negrê e disponibilizado no Youtube.
Ficha Técnica
Composição: Má Dame
Produção Musical: Emiciomar
Fotografia de Capa: Apavoro
Produção de Capa: Laborartchia
Assessoria de Imprensa: Sara Rebeca Cândido
Foto de capa: @arthurhenriquefotos.
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Estudante de Jornalismo na Universidade de Fortaleza (Unifor). Vê no fazer jornalístico o poder de tocar e conscientizar as pessoas através de histórias e vivências, principalmente as que não costumam ser o foco da sociedade: vindas da periferia. Sempre fui próxima da escrita, mas para além disso, busco escrever para o meu povo, para quem quer ler sobre afro referências, cultura da favela, manifestos raciais. Por isso, o jornalismo negro é o caminho que busco percorrer em minha carreira.