Com muita luta e competência, os negros contribuíram e ainda contribuem para o avanço na ciência. Nesta matéria, você conhece alguns cientistas negros que deixaram sua marca na história, ainda que seus nomes não sejam tão citados como os de outros cientistas tão importantes quanto.
Arthur Bertram Cuthbert Walker Jr.
Nasceu em 24 de agosto de 1936. Foi um físico solar e pioneiro da óptica EUV/XUV . Ele é mais conhecido por ter desenvolvido telescópios XUV multicamadas de incidência normal para fotografar a coroa solar. Ele era professor na Universidade de Stanford, de 1974 até sua morte, em 29 de abril de 2001.
Ao longo de sua carreira acadêmica, Walker defendeu estudantes minoritários e desprivilegiados dentro do sistema universitário e era um líder na comunidade de físicos negros.
Patricia Era Bath
Nascida em 4 de novembro de 1942, foi uma oftalmologista norte-americana, inventora, humanitarista e acadêmica. Ela foi a primeira mulher do Instituto de Olhos Jules Stein, primeira mulher a liderar um programa de pós-graduação em oftalmologia e a primeira mulher eleita para o quadro honorário do Centro Médico da UCLA.
Bath é a primeira médica afro-americana a receber patente para um propósito médico. Detentora de cinco patentes, ela também fundou o Instituto Americano para a Prevenção da Cegueira, sem fins lucrativos, em Washington, D.C. Ela faleceu em 30 de maio de 2019.
Percy Lavon Julian
Nasceu em 14 de fevereiro de 1899 e foi um pesquisador em química afro-americano e pioneiro na síntese química de medicamentos a partir de plantas. Suas descobertas serviram como base para a produção de remédios para asma, anemia, artrites, hemorroidas, eczema, alergias, doenças pulmonares crônicas, câncer, glaucoma, prevenção de aborto, tratamentos hormonais, pílulas anticoncepcionais e fortificantes musculares.
Ele foi o primeiro químico afro-americano empossado na Academia Nacional das Ciências e o segundo cientista afro-americano a obter pós-doutorado em qualquer área. Ele defendeu o direito dos negros de entrar em universidades até sua morte por câncer de fígado em 15 de fevereiro de 1975.
Annie J. Easley
Nascida em 23 de abril de 1933, foi uma cientista da computação americana, matemática e cientista de foguetes. Ela trabalhou para o Centro de Pesquisa Lewis (atualmente, denominado como centro de pesquisa Glenn) da National Aeronautics and Space Administration (NASA) e sua antecessora, National Advisory Comittee for Aeronautics (NACA).
Ela foi a líder do time responsável pelo desenvolvimento do software Centaur para processo conhecido como “staging” – processo de combinação de várias sessões de foguete que pegam fogo em uma ordem específica e, então, se destacam da nave principal, para que essa atinja o espaço. Além disso, Annie foi uma das primeiras mulheres afro-descendentes a trabalhar como cientista da computação para a NASA. Ela faleceu em 25 de junho de 2011.
Benjamin Banneker
Nascido em 9 de novembro de 1731, ele foi astrônomo, relojoeiro, fazendeiro e editor afro-americano. Nascido no Condado de Maryland, ainda na América Britânica, o território britânico nas Américas, na época das grandes colônias americanas era composto por parte do atual Estados Unidos, Canadá, Guiana e ilhas caribenhas. Era um negro livre, filho de uma mulher livre e de um escravo recém liberto.
Benjamin teve pouca educação formal e era autodidata. É conhecido não apenas pelos relógios que criou como também por ter o conhecimento sobre astronomia,o que o ajudou a se tornar um famoso criador de almanaques. Correspondia-se com Thomas Jefferson, o escritor da primeira versão da Declaração da Independência sobre assuntos relacionados à escravidão e igualdade racial. Era também um abolicionista e lutava pela igualdade racial. Ele morreu em 9 de outubro de 1806.
Fotos de capa: Reprodução/Internet, Reprodução/Site da NASA e Domínio público.
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Sou um anovelado de devaneios ansiosos e utópico. Acadêmica de Jornalismo e Letras apaixonada pela poesia da vida e das belas artes… Ama gatos, praia, esporte e café! Guria de prosa nordestina que escreve com desmedido pudor de ver a lírica dos seus sentimentos desnudos numa folha de papel. Tenciona a escrever verso para que o mundo seja mais amor e menos ódio.