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Após quase um ano, família de George Floyd recebe R$ 150 milhões de indenização

Após quase um ano do assassinato do afro-americano George Floyd (1973-2020), sua família receberá indenização de R$ 150 milhões. O jogador de futebol americano, que tinha 46 anos, foi assassinado em uma abordagem violenta após o policial passar oito minutos ajoelhado em seu pescoço em Minneapolis, nos Estados Unidos.

A cidade de Minneapolis, localizada no estado norte-americano de Minnesota, entrou em um acordo com a família para a indenização de 27 milhões de dólares, cerca de 150 milhões de reais. O acordo foi realizado há poucas semanas do julgamento de Derek Chauvin, 45, ex-policial envolvido no assassinato de Floyd.

Processo judicial

A família de George Floyd está processando por homicídio culposo o ex-policial Chauvin, três colegas e a cidade de Minneapolis. A Câmara Municipal aprovou por unanimidade o acordo que autoriza a indenização no último dia 12 de março.

A defesa da família de Floyd alega que ele teve seus direitos violados, denunciando as técnicas de contenção que resultaram em seu assassinato. Chauvin ficou ajoelhado no pescoço de George por 8 minutos e 46 segundos.

“Nossa família sofreu uma perda insubstituível em 25 de maio quando a vida de George foi tirada sem sentido por um policial de Minneapolis. Embora nunca possamos ter nosso amado George de volta, continuaremos a trabalhar incansavelmente para tornar este mundo um lugar melhor e mais seguro para todos”, disse Bridgett Floyd, irmã de Floyd.

Repercussão

Sua morte repercutiu internacionalmente e levou muitas pessoas as ruas com os protestos relacionado ao movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) contra a violência policial e discriminação racial em diversos países além dos Estados Unidos, inclusive o Brasil e países da Europa.

Foto de capa: AFP/Arquivos.

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