O KUYA, Centro de Design do Ceará, divulgou o prazo das inscrições para o curso online e gratuito de Design Decolonial, com carga horária de 20 horas e que visa refletir sobre a necessidade de decolonizar o design e dar mais créditos a expressões culturais marginalizadas. As inscrições estão abertas até o sábado, 30, na plataforma Sympla.
Cláudia Marinho, renomada artista, designer, mestre e doutora, é a grande convidada do curso para abordar o tema, na análise “Reflexões sobre design, decolonialidade e diversidade”. Com uma trajetória marcada por pesquisas sobre processos criativos na arte e no design, tecnologias ancestrais e emergentes, materialidade africana e práticas cotidianas, Cláudia apresentou elementos que estimulam os designers a questionarem os saberes e práticas que fundamentam a atuação. O objetivo é promover uma revisão crítica de percepções e ações, buscando superar a reprodução de um pensamento colonizador presente nos processos criativos.
A formação ainda propõe estimular a criatividade e a inovação ao incentivar os participantes a questionarem padrões e conceitos estabelecidos, considerando a realidade local, a cultura e os costumes na criação de ideias, processos e produtos. A proposta inclui a valorização de perspectivas plurais, com destaque para a inclusão de opiniões de populações historicamente marginalizadas, promovendo soluções mais diversas e inclusivas.
O curso é composto por videoaulas, e-book, material complementar, resumos e prova. Apesar de voltado especialmente para profissionais e estudantes da área, o público geral também pode se inscrever.
O KUYA é um equipamento da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Ceará (Secult-CE), gerido em parceria com o Instituto Mirante, e visa valorizar a cultura do design feito no estado. Acompanhe a iniciativa:
Foto de capa: Divulgação/Secult-CE.
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Estudante de Graduação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), descendente do Quilombo Pesqueiro de Conceição de Salinas, na Bahia, comunicador e repórter popular. Baiano apaixonado pelo Nordeste e Norte brasileiro, morou 11 anos no Amazonas, 1 no Ceará e 8 no Rio Grande do Norte (onde vive atualmente).