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Feira AFRO-ART acontece em Salvador com foco em artistas negros e indígenas

A primeira edição da AFRO-ART – Feira de Arte Negra e Indígena, realizada pela AfrontArt – Quilombo Digital de Arte, acontece entre os dias 13 e 26 de janeiro, das 10h às 19h, em Salvador (BA). O objetivo do evento, que tem entrada gratuita, é reconhecer, visibilizar e contribuir para o desenvolvimento, profissionalização e geração de renda de artistas negros(as) e indígenas.

A feira busca dar destaque ao trabalho desenvolvido por artistas negros(as) e indígenas, por meio de um espaço expositivo que visa à democratização do acesso e formação do público para as artes visuais, bem como a construção de hábitos culturais e de consumo. O intuito do evento é descentralizar um cenário econômico muito concentrado no Sudeste e movimentar o mercado das artes no Nordeste, que ainda é muito restrito.

Para isso, a Feira AFRO-ART propõe um diálogo com artistas da nova geração, com olhar decolonial, que muitas vezes não são representados por galerias e que, por meio desta oportunidade, poderão expor e vender obras ao participar de um momento de reaquecimento e criação de novo circuito econômico para as artes de Salvador. 

No espaço, estão também expostas obras de artistas com trajetórias em ascensão como Emerson Rocha, Rafaela Kennedy, Bernardo Conceição, Anderson AC e Robinho Santana. Apesar de jovens, alguns já vêm se destacando no cenário com obras presentes em exposições no MAR-RJ, Museu Afro – SP, CCBB DF, MAM BA, como é o caso de Rafaela Kennedy, Rainha F, Emerson Rocha, Bernardo Conceição e Yacunã, além de obras premiadas como Amanda Tropicana e Matheus Leite. 

Ao todo, a Feira AFRO-ART reúne quase 40 artistas e mais de 80 obras comercializadas, com preços que variam entre R$ 3 mil e R$ 70 mil. O evento é idealizado e tem curadoria de Luana Kayodê, CEO da empresa, e Raína Biriba, co-fundadora e diretora executiva.

O objetivo central é gerar um impacto sócio-economico na comunidade de artistas negros e indígenas brasileiros, que sofrem com a exclusão e o racismo institucional das artes visuais brasileira tradicional. Então, a feira tem sua curadoria focada em expor e vender arte autoral decolonial de jovens potências brasileiras das diferentes linguagens como fotografia, ilustração, escultura e pintura”, destaca Luana Kayodê.

O projeto tem patrocínio da Stella Artois e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda, contemplada através do edital Fundo Bora Cultura Preta, em que a AMBEV, em parceria com a PretaHub, inaugura sua política afirmativa voltada ao empreendedorismo cultural e à economia criativa negra. A realização é da AfrontArt – Quilombo Digital de Arte.

Sobre a AfrontArt

A AfrontArt é uma empresa baiana de impacto social e inovação voltada ao fomento às artes visuais preta e brasileira, que, desde 2020, vem construindo um espaço de referência para os artistas e profissionais afrodescendentes e originários, no que tange a circulação e venda de obras, criação, curadoria, qualificação profissional e fortalecimento da comunidade. Ela tem como objetivo articular e fomentar a cadeia produtiva das artes visuais negra e indígena brasileiras a partir de ações estratégicas para a gestão da criação, produção e monetização. Realizou projetos em parceria com a Prefeitura de Salvador como o “Festival Salvador Capital Afro”, Metrô de São Paulo com as exposições “Qual o Pente que te Penteia” de Juh Almeida e “Zamba” de Bruno Zambelli, e com o Centro Cultural Banco do Brasil com a exposição “Indomináveis Presenças”.

Confira detalhes

AFRO-ART – Feira de Arte Afro-Indígena

Data: 13 a 26 de janeiro
Horário: 10h às 19h
Local: Cardume Artes Visuais
Endereço: Rua do Bispo, 35, Pelourinho – Salvador (BA)
Entrada gratuita

Foto de capa: Divulgação.

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