A Lavagem do Bonfim, tradição inter-religiosa que acontece anualmente na cidade de Salvador, Bahia, contou com a participação do cientista social Ademário Costa e lideranças no movimento “fé & samba &resistência & ademário”, nessa quinta-feira, 11. O evento foi tocado pelo bloco da Liga do Samba Junino, um dos grupos mais resistentes e tradicionais de samba duro de Salvador, com o objetivo de valorizar a cultura negra e popular da capital.
“O Bonfim é uma festa marcada pelo sincretismo religioso, pela presença das religiões de matrizes africanas, muito ritmo e cultura. Valorizar a nossa cultura é uma forma de fortalecer a nossa gente, fé, história e ancestralidade”, disse Ademário.
Também diretor institucional do Afoxé Filhos de Gandhy, o maior do Carnaval da Bahia, Ademário participou da saída do bloco e da caminhada tradicional que aconteceu pela manhã, no Pelourinho. “O Gandhy é um dos mais tradicionais blocos da cultura afro-brasileira do Brasil. Sua presença na festa do Bonfim demonstra a força, resistência e fé da nossa gente”, afirmou.
After do Bonfim
O ‘After do Bonfim’, encontro de culminância do movimento ‘fé & samba & resistência & ademário’, ao som das bandas “Samba para poucos” e “Liga do Samba Junino” ocorreu na sequência do evento principal, na Casa 13 Amarela.
“Vamos do sagrado ao profano! Participaremos da caminhada pedindo a proteção do Senhor do Bonfim e de Oxalá e depois vamos festejar com grupos que representam a resistência do samba em Salvador. É um momento de nos fortalecer para a luta por uma Salvador mais justa em 2024”, finalizou Ademário, que é também pré-candidato a vereador de Salvador.
Foto de capa: Divulgação.
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