A Mostra Patuá – Ocupação Poética das Encruzilhadas, realizada pelo Coletiva Negrada, do Ceará, acontecerá entre os dias 2 a 5 de fevereiro. Todo o evento será transmitido pelo YouTube da coletiva e acompanhado por tradutores/intérpretes de libras.
A programação será distribuída em dois períodos: nas tardes, debates e desmontagem; e nas noites, workshops e pocket shows. Apenas a abertura, no dia 2, será realizada no período da noite.
A ideia da mostra surgiu a partir do questionamento: “Como pensar a fruição, a criação e a retomada artística como um amuleto?”. A partir disso, fez-se necessária a percepção das cenas artísticas negra e indígena como um elemento místico que (re)liga as camadas do saber ancestral, como uma tecnologia que forja o imaginário e mantém a ciência.
O programa contará com obras de artistas convidados que entrelaçam as múltiplas linguagens fomentando a proposta triangular estético-política na construção artística anticolonial: fruição, criação e retomada. O projeto foi contemplado pelo Edital de criação artística ARTE LIVRE, da lei Aldir Blanc nº 14.017 de 29 de junho de 2020.
Programação:
Dia 2 (terça-feira)
19h (Abertura): Sarau Multilinguagens – Terra Prometida
Dia 3 (quarta-feira)
15h: Mesa – Território Ancestral: rotas de retomada nas narrativas visuais (com Eliana Amorim, Benício Pitaguary e mediação de Vivi Assobio)
19h: Workshop – Rastros e Macumbarias: conversações entre cenas e processos (com Tieta Macau)
Dia 4 (quinta-feira)
15h: Mesa – Vestígios da Memória: reconstrução das identidades e das subjetividades (com Karina das Oliveiras, Fernanda Brasileiro e mediação de Ed Borges)
19h: Workshop – Burlando tecnologias, tecnofobias e tecnoprecariedades (com Paula Trojany)
Dia 5 (sexta-feira)
15h: Desmontagem – Bumba-meu-boi Canarinho (com Coletivo As Yabás)
19h: Encerramento – Negrazumbida (com Roberta Kaya)
Foto de capa: Reprodução/Instagram.
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Ouça o episódio #01 – Conheça o Site Negrê:
Sou um anovelado de devaneios ansiosos e utópico. Acadêmica de Jornalismo e Letras apaixonada pela poesia da vida e das belas artes… Ama gatos, praia, esporte e café! Guria de prosa nordestina que escreve com desmedido pudor de ver a lírica dos seus sentimentos desnudos numa folha de papel. Tenciona a escrever verso para que o mundo seja mais amor e menos ódio.