A Mostra de Cinemas Africanos é um festival brasileiro de filmes africanos e, nessa edição, lançou o Curso Cinemas Africanos na(s) Histórias(s) e Teoria(s) do Cinema. As inscrições começam nesta segunda-feira, 1º, e são ofertadas 50 vagas, divididas em sete aulas, com três horas cada.
O curso, que será desenvolvido em parceria com o Cineclube Mário Gusmão, levará em consideração a ausência na discussão sobre essas cinematografias nos cursos de Cinema nas universidades brasileiras e, a partir disso, propõe abrir um debate.
O projeto é ministrado pelas pesquisadoras Ana Camila Esteves e Jusciele Oliveira e será realizado totalmente online, de maneira gratuita e voltada para estudantes e professores de Cinema em universidades do Brasil, priorizando as universidade públicas baianas. Durante os encontros, as professoras irão propor discussões teóricas e históricas do cinema, trazendo as cinematografias africanas para o primeiro plano.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia e o Programa Aldir Blanc Bahia, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, do Governo Federal.
Informações:
Valor e modalidade: gratuito e online
Quantidade de vagas: 50
Total de aulas: sete aulas, com 3h cada.
Período de curso: das 18 às 21h (segunda, quarta e sexta) e das 15 às 18h (aos sábados), ao longo de duas semanas (17 a 27/02/2021).
Inscrições: a partir de 1º de fevereiro, através de formulário online.
Divulgação dos selecionados: 14 de fevereiro 2021, no site da Mostra.
Público-alvo: estudantes e professores universitários de cinema, e professores do ensino público – dispostos a ampliar seu conhecimento sobre o continente africano e sua cinematografia.
Foto de capa: Divulgação.
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Ouça o episódio #01 – Conheça o Site Negrê:
Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e afropesquisadora. Atualmente, estuda movimento negro e juventude em Minas Gerais, mas já aprofundou em racismo institucional e racismo e mídia. Também se interessa por cultura, música (principalmente rap nacional!) e política, sobretudo pelo modo que essas pautas dialogam com negritude no Brasil. É fotógrafa nos horários vagos (com a percepção e admiração pela maneira que a fotografia e o fotojornalismo narram realidades e perspectivas). Além disso, também é militante pelo Levante Popular da Juventude, comunicadora e coordenadora de cultura do Coletivo Negro KIANGA.