O rapper Emicida, 35, está concorrendo com o álbum AmarElo na categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa, e na categoria de Melhor Canção em Língua Portuguesa com AmarElo (Sample: Sujeito de Sorte – Belchior). Isso com participação da cantora e compositora Majur, 23, e da artista e drag queen Pabllo Vittar, 25.
A lista de indicados foi divulgada nesta terça-feira, 29. A premiação acontecerá no próximo dia 19 de novembro em um formato diferente devido à pandemia do coronavírus. Será transmitida às 20h pela Rede Univision.
Sobre Emicida
O rapper de São Paulo lançou sua primeira mixtape em 2009. Destacou-se na cena do hip hop pelas batalhas de MC’s que aconteciam ao vivo com rimas improvisadas e ficaram conhecidas como freestyle. Foi dessas batalhas que tirou seu nome artístico, considerado o MC homicida, pois vencia todas.
Emicida cresceu na Vila Zilda, em Tremembé, Zona Norte de São Paulo, perdeu o pai aos 6 anos de idade e foi criado pela mãe, que trabalhou muito para sustentar os filhos.
Sempre misturando o rap com outros elementos da música brasileira, Emicida traz em suas letras problemas sociais e temas, como racismo e homofobia, sempre enaltecendo união e autoestima.
O rapper que é considerado um dos maiores do Brasil e uma das vozes mais poderosas na valorização da cultura negra, e traz em suas músicas um convite ao diálogo sem perder a potência crítica às desigualdades e violências.
Confira abaixo o single AmarElo:
Foto de capa: Júlia Rodrigues.
LEIA TAMBÉM: Som de preto no Prêmio Multishow: 12 artistas negros estão indicados
Comunicóloga pela Faculdade JK – Gama (Brasília-DF), apaixonada por entender e melhorar a jornada do usuário e a qualidade do atendimento. Cursa Mestrado e MBA em Comunicação Corporativa e Negócio na Escuela de Negocios Europea de Barcelona (ENEB), com o objetivo de aprimorar seus conhecimentos e habilidades em comunicação corporativa, estratégica e intercultural. Desenvolveu como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Publicidade e Propaganda, uma pesquisa sobre a importância da comunicação no combate ao preconceito étnico-racial, com o objetivo de contribuir para uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.
