O curso Pretas em UX está com inscrições abertas até o próximo domingo, dia 10 de janeiro, para mulheres autodeclaradas pardas ou pretas (negras) e maiores de 18 anos. As contempladas no processo terão bolsa de 100% no curso de Experiência do Usuário.
A iniciativa partiu de uma parceria entre Ambev, Digital House e UX Minas Pretas para possibilitar, preparar e inserir mulheres negras no mercado digital. A ação funciona como uma ferramenta reparatória destas mulheres no mercado de trabalho, entendendo que esse espaço é ocupado por homens brancos na maioria das vezes.
Como vai funcionar
O curso ocorrerá de forma totalmente remota, totalizando 140 horas, divididas em 20 semanas. Temas, como pesquisas com usuários, análise de modelos mentais, otimização de resultado, criação de protótipos e análise heurística para melhoramento de interfaces serão abordados. Após o curso, as selecionadas poderão participar de um processo de seleção para vagas de trabalho conduzido pela Ambev, caso queiram.
No total, serão 25 bolsas de estudos de forma integral para o curso. Não será necessário pagar para se inscrever no programa, apenas entrar no site e preencher o formulário de inscrição. Além disso, saber sobre UX não é obrigatório para participação, uma vez que as etapas do curso são pensadas de modo que possibilite acompanhar e aprender sobre a temática desde o nível básico.
Saiba mais
Mais informações sobre o curso e respostas para dúvidas recorrentes disponíveis aqui.
Confira o site do programa.
Foto de capa: Christina Morillo/Pexels.
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Conheça o Negrê Podcast:
Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e afropesquisadora. Atualmente, estuda movimento negro e juventude em Minas Gerais, mas já aprofundou em racismo institucional e racismo e mídia. Também se interessa por cultura, música (principalmente rap nacional!) e política, sobretudo pelo modo que essas pautas dialogam com negritude no Brasil. É fotógrafa nos horários vagos (com a percepção e admiração pela maneira que a fotografia e o fotojornalismo narram realidades e perspectivas). Além disso, também é militante pelo Levante Popular da Juventude, comunicadora e coordenadora de cultura do Coletivo Negro KIANGA.