Bahia Som de Preto

Clarinetista baiana lança seu primeiro single instrumental

Com influência das variantes do samba na Bahia, nasceu a música Jacaré (2023). A escolha do título é um ato político. Em seu primeiro single autoral, a compositora e clarinetista Daniela Nátali quis celebrar a chegada da vacina e a vacinação contra o Covid-19. Lançado através do Selo Coliga Produções, Jacaré encontra-se disponível desde o último dia 19 de março nas plataformas digitais

A música surge a partir de uma pesquisa sobre o samba da Bahia, construída com base em estudos realizados em conjunto com Letieres Leite, maestro da Orkestra Rumpilezz, referência no estado baiano como orquestra de música popular instrumental. Letieres deixou um legado em trabalhos aclamados com grandes artistas, como Caetano Veloso e Maria Bethânia. O single conta ainda com a participação de Tito Oliveira na percussão. 

Na obra sonora, a artista mostra todo o seu talento, interpretando quatro clarinetas e produzindo os arranjos com elementos do samba-afro, choro e samba-reggae, além de carregar influências das obras de João Gilberto e Batatinha.  A música ficou entre as finalistas do XX Festival de Música Educadora FM na categoria música instrumental e em 3º lugar na categoria “música mais votada pelos ouvintes”. 

A composição surge em um momento tenso, durante a pandemia, e foi inspirada quando alguém próximo recebeu a vacina. Através da música eu transmito um momento de celebração da esperança, mas também uma forte perspectiva política”. É o que diz a musicista, que já integrou e contribuiu com diversos grupos de referência no cenário musical baiano, como o Rumpilezzinho, Orquestra Sonora Amaralina, Samba das Cumades, NEOJIBA, Orquestra Brasileira São Salvador, dentre outros.

Daniela Nátali busca um desenvolvimento plural como instrumentista, tendo em sua carreira estudado com grandes clarinetistas, como Nailor Proveta, Joana Queiroz, Caetano Brasil e Luiz Rossi. A artista também entende que sua música é um portal de comunicação com as pessoas e sua linguagem é a música instrumental.

Sobre o sentimento de realização por lançar o primeiro trabalho autoral, ela diz: “Quero que minha música comunique e as pessoas se identifiquem. Não é uma história contada por palavras, mas através de ritmos e melodias. Desejo trazer minha identidade para a música instrumental, apresentando uma forma livre de compor. É um caminho que já dei alguns passos, mas ainda precisa ser aberto e aprofundado”.

Sobre a artista 

Daniela Nátali, compositora e clarinetista, é interiorana, natural de América Dourada (BA). Atua em importantes projetos de referência no cenário musical baiano, tais como, o Rumpilezzinho e a orquestra de cumbia Sonora Amaralina. Integra também, grupos formados apenas por mulheres, fortalecendo e apoiando o cenário da mulher na música. São eles, Samba das Cumades, Pali FEM e Grupo Pérola Fina, além de trabalhos freelancer.

A clarinetista baiana Daniela Nátali. Foto: Gian Martins.

Como compositora, foi finalista do 20° Festival de Música Educadora FM. Também integrou o naipe de clarinetas do NEOJIBA, a Orquestra Brasileira São Salvador e a Oficina de Frevos e Dobrados. Busca o desenvolvimento plural do instrumentista, tendo em sua carreira, estudado com grandes clarinetistas, como, Nailor Proveta, Joana Queiroz, Caetano Brasil e Luiz Rossi.

Acompanhe Daniela Nátali em:

Instagram: @danielanatali.musica
Spotify: Daniela Nátali

Youtube: /@danielanatali6818

Foto de capa: Gian Martins.

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