O filme baiano “Meu Pai e a Praia”, da produtora Gran Maître Filmes, foi selecionado para a 13ª edição do Africa International Film Festival (AFRIFF), que acontecerá em Lagos, Nigéria, entre 3 e 9 de novembro. O curta-metragem foi escrito e dirigido por Marcos Alexandre e recebeu financiamento do edital público Salvador Cine I, de 2023. O curta deve chegar aos cinemas nacionais no primeiro semestre de 2025.
A obra mostra a ausência paterna e explora temáticas como afeto, maternidade solo, tecnologia e a busca por laços familiares em meio à ausência. Kinho (Kaio Ribeiro), o protagonista, fica triste quando o pai (Heraldo de Deus) não pode levá-lo à praia. Porém, o genitor aparece de um jeito inesperado e, embora o filho perceba que ele está diferente, aproveita o tempo ao lado da figura paterna. A atriz Alice Nepomuceno interpreta a mãe responsável por tentar preencher o vazio do abandono do pai.
“Estrear em um festival africano com um filme produzido na cidade mais negra fora da África, com um elenco e equipe técnica majoritariamente composta por pessoas negras, é de uma beleza ímpar. Este marco representa mais do que uma estreia: é uma reafirmação dos laços culturais e históricos entre Salvador e o continente africano”, comemora Marcos Alexandre.
A música original do filme será lançada no dia 8 de novembro, no perfil do artista Carlos do Complexo. Também serão realizadas várias ações nas redes sociais da produtora Gran Maître.
.“O festival abre um caminho diferenciado para o filme, especialmente por criar uma ponte entre as narrativas afro futuristas emergentes na Bahia e a rica produção cinematográfica africana. Essa conexão fortalece não apenas as histórias que contamos, mas também o impacto que queremos causar no mundo, projetando futuros possíveis para narrativas feitas em nossa cidade”, diz Gabriela Correia, produtora executiva.
Foto de capa: Divulgação.
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