Numanice 2 reuniu 33 mil pessoas num show histórico no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ), há pouco menos de uma semana atrás. Nessa sexta-feira, 19, o álbum garantiu a cantora Ludmilla, 27, o prêmio de “Melhor Álbum de Pagode” no Grammy Latino 2022.
Esse é o primeiro Grammy da artista, que ficou à frente de grandes nomes do pagode, como Nego Álvaro, Martinho da Vila, Alfredo Del-Penho, João Cavalcanti, Moyseis Marques e Pedro Miranda, e Péricles. O álbum é composto por ela com a participação de outros compositores. Nas redes sociais, ela se orgulha. “33 mil vozes cantando as mesmas canções, que por acaso em sua grande maioria, foram escritas por mim. Eu nunca vou conseguir resumir o meu sentimento agora”.
Ludmilla é hoje considerada a maior artista de pagode do Brasil, sendo uma das poucas figuras femininas de sucesso nesse universo musical, composto em maioria por artistas homens. Esse momento é um marco na carreira da cantora e na música brasileira.
“Estou muito feliz, nunca imaginei ganhar um Grammy, um dos maiores prêmio da música no mundo, e receber esse Grammy por um sonho que veio da minha cabeça. Que muita gente não acreditou no início. Quero dedicar esse prêmio a Deus, minha família e todos os meus fãs. É nosso, Brasil!”, discursou Lud ao receber a premiação.
Foto de capa: Divulgação.
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Durante toda a minha formação, o ler, o escrever e o dialogar sempre me causaram entusiasmo; logo percebi que comunicar e trocar vivências me faz crescer, e por que não profissionalmente? Desde que aproximei meus laços com minhas origens, sou interessada principalmente em questões étnico-raciais e anseio colaborar com um Jornalismo que traga voz às narrativas pretas. Graduanda em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM), estagiei em uma agência de comunicação, produzindo e revisando textos publicitários.