A nordestina, natural de Aracaju (SE), Maria Beatriz Nascimento (1942-1995) está sendo homenageada agora em uma página no Instagram. A curadoria e criação foi feita por sua filha, a ex-bailarina principal da Companhia Dance Theatre of Harlem Bethania Gomes. Sua nacionalidade é brasileira e cabo-verdiana. Aos 12 anos de idade, Beatriz foi morar com a família no Rio de Janeiro. E lá, construiu sua trajetória acadêmica.
Ativista pelos direitos humanos de negros e negras, historiadora, pesquisadora, poeta, professora e roteirista. Beatriz Nascimento foi tudo isso e muito mais. Já que inaugurou o que se chama protagonismo negro no meio acadêmico embranquecido. Ela, de fato, escreve uma importante página na história do Movimento Negro no Brasil. Entre suas produções, a preta está presente em obras, como “Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento” (2007), “Negro e cultura no Brasil” (1987) e o documentário “Ôrí” (1989), dirigido pela cineasta e socióloga Raquel Gerber.
Quando cursava Mestrado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Beatriz Nascimento foi assassinada em 28 de janeiro de 1995 em um crime de feminicídio pelo companheiro de uma amiga. Esta se queixava de sofrer violência doméstica. Na época, Beatriz tentava convencer a amiga a desistir do relacionamento.
Confira o perfil no Instagram: @mariabeatriznascimentooficial
Foto de capa: Divulgação/Arquivo Nacional.
Jornalista profissional (nº 4270/CE), preocupada com questões raciais, e graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É Gestora de mídia e pessoas; Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.