O Campeonato Baiano 2023 encerrou nesse domingo, 2, com o Bahia recebendo o título de campeão e uma ação contra o racismo no futebol, em Salvador (BA). O jogo decisivo contra o Jacuipense teve espaço para o lançamento da campanha, realizada pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
“Os casos de racismo nos estádios não acontecem de forma esporádica, são recorrentes. Infelizmente, faltam punições dos envolvidos e engajamento massivo dos clubes, federações e da sociedade civil no combate à discriminação. O Governo do Estado está fazendo a sua parte, mostrando que esses atos não podem ser tolerados”, declara a titular da Sepromi Ângela Guimarães.
O momento contou com distribuição de ventarolas e exibição de faixas com a mensagem: “Dê cartão vermelho para o racismo”, além de divulgação dos canais que recebem denúncias desse tipo de crime. A expectativa é que o ato seja realizado ainda em outras competições, objetivando a conscientização de jogadores, árbitros e torcedores sobre o assunto.
“O racismo tem que ficar fora de campo, ser combatido, denunciado e punido. De acordo com a legislação, atos racistas praticados em atividades esportivas podem resultar em pena de reclusão de 2 a 5 anos, e multa. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas e os autores proibidos de frequentar, por até 3 anos, o estádio”. É o que pontua Ângela Guimarães.
Foto de capa: Divulgação.
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