O Sankofa jogo é um jogo da memória disponível gratuitamente em versão online e impressa, tendo sido desenvolvido por mulheres negras sobre 12 mulheres negras. São elas: a artista e comunicadora Taynara Cabral, a afropesquisadora Izabelle Simplicio e a cientista da computação Nina da Hora que, mediante a um game, pretendem narrar história, contribuição e representatividade de mulheres negras na América Latina.
Apesar da relevância nos mais dispares processos em todo o globo, a contribuição das mulheres negras foi e é minimizada e ainda apagada da história. Então, o conceito de Sankofa demonstra e reverte isso, pois significa “retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro”.
“Sankofa é um jogo da memória gratuito que busca ser mais uma ferramenta que contribui para manter próximo de nós o legado de mulheres negras”. É o que diz uma das desenvolvedoras, Taynara Cabral.
O jogo está disponível na versão online e na versão para impressão, pensando na acessibilidade de cada formato, e conta com designs atrativos e ilustrações de 12 mulheres negras. As pretas são: Carolina de Jesus, Antonieta Barros, Suzanne Bélair, Maria Felipa, Tereza de Banguela, Maria Remédios, Dandara, Mãe Stella de Oxóssi, Maria Elena, Lélia Gonzales, Amy Garvey e Argélia Laya. Elas foram relevantes e essenciais na trajetória de seis países da América Latina.
Foto de capa: Reprodução/Twitter (@tayycabral).
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Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e afropesquisadora. Atualmente, estuda movimento negro e juventude em Minas Gerais, mas já aprofundou em racismo institucional e racismo e mídia. Também se interessa por cultura, música (principalmente rap nacional!) e política, sobretudo pelo modo que essas pautas dialogam com negritude no Brasil. É fotógrafa nos horários vagos (com a percepção e admiração pela maneira que a fotografia e o fotojornalismo narram realidades e perspectivas). Além disso, também é militante pelo Levante Popular da Juventude, comunicadora e coordenadora de cultura do Coletivo Negro KIANGA.