No próximo dia 14 de novembro, quinta-feira, o Programa Comida, Cultura e Natureza, do Mercado AlimentaCE, promoverá uma imersão cultural no Quilombo Serra do Evaristo, localizado em Baturité, na região serrana do Ceará. O evento, que busca aproximar o público das raízes históricas e alimentares da cultura quilombola, está com inscrições abertas para 15 participantes.
A programação do dia começará às 7h, com saída do Complexo Cultural Estação das Artes, em Fortaleza, com previsão de retorno às 15h no mesmo local.
Os participantes terão à disposição transporte e alimentação durante todo o evento, que contará com uma série de atividades sobre as tradições alimentares dos quilombos cearenses.
O ponto de partida será uma roda de conversa no Ponto de Cultura Comunitário do Quilombo Serra do Evaristo, onde será discutido o papel da alimentação quilombola na preservação da identidade e da memória cultural. Como parte da programação, o Mercado AlimentaCE fará a entrega do livro “Mistura Quilombola” à escola do Quilombo.
Em seguida, os participantes serão conduzidos a uma visita guiada ao Museu Comunitário e à farmácia viva do Quilombo, com a Mestra da Cultura Municipal, Dona Socorro.
Sobre o Programa Comida, Cultura e Natureza
Uma iniciativa do Mercado AlimentaCE que tem como objetivo promover ações e debates relacionados ao desenvolvimento sustentável, em diálogos interdisciplinares e contínuo com a sociedade, na construção de ações para a preservação da memória cultural alimentar e da sociobiodiversidade. Por meio de projetos e pesquisa-ação, o programa busca fortalecer e difundir saberes, conectando as pessoas com suas raízes, memórias e a difusão de práticas culturais alimentares responsáveis, sustentáveis e regenerativas, voltadas para o fortalecimento da gastronomia e da cultura alimentar cearense.
Para mais informações e para realizar a inscrição, basta acessar este link.
Foto de capa: Jeny Sousa.
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Estudante de Jornalismo na Universidade Federal do Ceará (UFC). Com uma paixão por contar histórias ignoradas pela mídia tradicional, dedica-se ao jornalismo de denúncia e celebração, principalmente ao jornalismo negro. Busco potencializar as vozes não ouvidas e trazer à tona narrativas raciais e sociais que importam: a celebração e resistência negra. Acredito no poder transformador da informação e no papel do jornalista como agente de mudança, comprometida com a justiça social e promoção da diversidade.
