Radar Negro

Projeto educacional independente realiza campanha de financiamento coletivo

O MAI – Mulheres Aprendendo Inglês, projeto educacional independente fundado em 2018 por três mulheres negras maranhenses, Dayane Brito, Daysiane Brito e Danielle Brito, está realizando uma campanha de financiamento coletivo para se expandir e chegar em mais meninas e mulheres que tenham interesse pelo idioma. Ele tem inspiração na educação popular, com os pilares “inglês, antirracismo, afeto e empoderamento”.

O MAI surgiu de uma inquietação das fundadoras com a falta de acessibilidade do aprendizado da Língua Inglesa por mulheres de diferentes realidades sociais e financeiras. Com isso, ele foi pensado para democratizar o aprendizado do idioma por mulheres, muitas das quais que vivem jornada dupla, o que dificulta os estudos.

Foto: MAI/Divulgação.

Um dos focos de ensino do projeto é que as alunas aprendam que existem outros países, além de Inglaterra e Estados Unidos, que também têm o inglês como idioma nativo, representando um ensino decolonial.

Antes da pandemia, as aulas aconteciam de maneira presencial, em São Luís (MA). Atualmente, porém, o projeto oferece aulas virtuais e consegue alcançar público em todo o Brasil e em outros países.

Para estudar, há um valor social, além de bolsas integrais e parciais. As aulas podem ser em grupos ou individuais, de acordo com a necessidade da aluna. Em seis anos, o projeto já alcançou mais de 300 mulheres e meninas de 10 a mais de 60 anos, além de ter oferecido mais de 100 bolsas parciais e integrais.

Você pode apoiar o MAI – Mulheres Aprendendo Inglês por meio do pix mulheresaprendendoingles@gmail.com ou pela plataforma apoia.se/projetomai.

Formando comunidades

Além disso, o projeto possui um clube de assinatura chamado MAI Club, com atividades extras para o aprendizado do idioma. A assinatura inclui o clube de leitura, Mulheres Lendo Inglês, que foca na literatura de obras femininas.

Uma das principais atividades presenciais do MAI é o piquenique realizado em São Luís, de maneira a conectar as alunas da cidade.

Foto de capa: Polina Tankilevitch/Pexels.

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