Atlântico

4 razões pelas quais a Nigéria, a maior economia da África, pode não existir depois de 2023

As eleições de 2023 na Nigéria, maior economia da África, serão críticas para a existência do país. Com a corrida para a sucessão do presidente Muhammadu Buhari, 78, em Aso Rock (sede do poder) ganha força, muitas facções e elementos do espaço político, cultural e religioso do País se preparam para apoiar um candidato que cumpra sua licitação.

Enquanto muitos pensam sobre a política do dia a dia no país, outros levantaram preocupações sobre a existência da Nigéria antes de 2023.

Com a profunda divisão e disparidade entre os três maiores grupos étnicos – yorubás, igbos e hausas –, examinamos quatro fatores que podem minar a existência da Nigéria antes das eleições de 2023.

Banditismo em alta

O banditismo na Nigéria se tornou a norma. Desde a virada do ano, a ameaça dominou o ciclo de notícias do que qualquer outra notícia.

O sequestro ou sequestro diário de crianças em idade escolar na região do Norte questiona a determinação do governo nigeriano em reprimir a força e o domínio dos bandidos.

O que é mais interessante é que o Governo, em vez de tentar encerrar suas atividades, vai além para pagar ​​resgates pesados aos bandidos. Os nigerianos do Sul descreveram os sequestros como o caminho mais fácil para a liberdade financeira.

Força renovada do IPOB

O Povo Independente de Biafra (IPOB) está ficando forte diante de vários ataques do Governo Federal. O grupo separatista, cuja luta começou em 2013, deu um passo à frente. Um mapa nacional foi revelado pelo líder do grupo e ativista nigeriano Nnamdi Kanu, 53.

Seu aparato de segurança, a Eastern Security Network (ESN) – Rede de Segurança Oriental –, também está se preparando para enfrentar qualquer ameaça terrestre, marítima ou aérea.

Será que eles poderão realizar um referendo antes de 2023?

Renascimento da República de Oduduwa

Assim como o IPOB, a República de Oduduwa mais uma vez amplificou sua voz para se separar. Apesar de não ter o apoio dos Chieftains of the South West (Chefes do Sudoeste), vários elementos da região clamam pelo direito de decidir se querem permanecer na Nigéria ou não.

Grupos Fulani ameaçam lutar contra a presidência do SW

Este ponto será um dos principais motivos pelos quais o país poderá ou não existirá em 2023.

A luta contra um sulista, especialmente do Sudoeste, assumindo o manto do poder se intensificou. Isso se tornou óbvio com a indesejada investigação do político e atual líder nacional do Congresso de Todos os Progressistas Bola Tinubu, 69, pelo Economic and Financial Crimes Commission (EFCC) – Comissão de Crimes Econômicos e Financeiros –, depois que elementos dentro do país ecoaram seu nome para suceder o presidente Buhari.

Também vimos várias declarações à imprensa local do Secretário da Miyetti Allah Cattle Breeders Association (MACBAN) – Associação de Criadores de Gado Miyetti Allah –, que disse que o grupo pretende continuar com a política de nortização do político Ahmadu Bello (1910-1966).

*Correspondente internacional do Negrê na África (Gana e Nigéria).

Foto de capa: Naija News.

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