Bahia Notícias

Margareth Menezes torna-se “imortal” pela Academia Brasileira de Cultura

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, ganhou assento como “imortal” na Academia Brasileira de Cultura (ABC). Ela passa a ocupar a Cadeira 28, que tinha como titular a cantora Elza Soares. A cerimônia de posse foi realizada na última terça-feira (14) em evento no campus da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro.

Além dela, Alcione, Daniela Mercury, Glória Pires, Conceição Evaristo, Viviane Mosé, Liniker, Juma Xipaia, José Luiz Ribeiro, Vanessa Giácomo, Antenor Neto, Luana Xavier, também passam a integrar a ABC. A ministra e cantora agradeceu a indicação.

As ministras Margareth Menezes e Sonia Guajajara – Foto: Governo Federal

“Recebi com muita alegria o convite para compor a Academia Brasileira de Cultura. Para mim é uma honra estar ao lado de nomes tão importantes e representativos da cultura do nosso país e, principalmente, ocupando uma cadeira que já pertenceu à gigante Elza Soares”, afirma Margareth.

Para ela, como chefe da pasta da Cultura no Governo Federal, é uma responsabilidade perante o segmento da cultura, compor o grupo que, tem entre suas missões, defender as expressões artísticas brasileiras.

“Mas é também gratificante sentir que uma carreira artística longeva, de quase quarenta anos, também é reconhecida e reverenciada neste momento, em que trago comigo todas as mulheres que fortalecem e fortaleceram as expressões artísticas no Brasil, especialmente as mulheres negras”, completa.

“Estamos particularmente felizes por dar as boas-vindas à nossa estimada ministra Margareth Menezes, que representa tão bem nossa arte e simboliza a retomada da importância de nossa cultura após um período desafiador para o setor”, ressalta o presidente da Academia, Carlos Alberto Serpa.

De acordo com ele, os 12 novos acadêmicos tomarão posse completando os assentos da Academia, o que é motivo de grande alegria. “Para todos nós, que estamos recebendo outras personalidades já consagradas no cenário cultural do Brasil, que fortalecerão nossa luta pelas causas culturais”, diz.

A Academia Brasileira de Cultura é composta por 55 notáveis, de diversas áreas da cultura. Entre os quais, Zeca Pagodinho e Elisa Lucinda. Alguns imortais da Academia Brasileira de Letras também fazem parte da ABC, como Domício Proença, Arno Wehling e Arnaldo Niskier.

A ABC surgiu como resposta à necessidade de fortalecer o setor cultural no Brasil, unindo notáveis personalidades de diversas esferas artísticas. Seu propósito é promover o pensamento crítico e uma defesa incansável em prol das artes e da valorização da memória cultural brasileira.

Foto de capa: Governo Federal

LEIA TAMBÉM: “Eu não poderia trair minhas origens, trazendo qualquer outra coisa que não fosse falar de África”, diz Liana D’Afrika

Inscreva-se na newsletter do Negrê aqui!

Compartilhe: