25 mil pessoas beneficiadas. 6.850 cestas básicas distribuídas. 120 toneladas de alimentos. 3.597 contribuintes. Até agora, estes são alguns números da campanha Genocídio pelo Covid-19 puxada pela Organização não-Governamental (ONG) UNEafro Brasil.
O movimento social visa amenizar o efeito devastador do Coronavírus nas periferias do país mediante a negligência do Estado brasileiro. Sobretudo, para a população negra, que têm 62% mais risco de morrer vítimas do Covid-19, segundo Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP).
A vaquinha, que está na sua terceira etapa, tem agora como meta atingir a quantia de R$ 1.075.000,00. Os donativos arrecadados continuam sendo destinados à distribuição de cestas básicas e kits de higiene. Mas também, para o núcleo educativo da UNEafro e outros movimentos parceiros da instituição.
Estes recursos serão distribuídos para além do eixo Rio-São Paulo. O conjunto, cesta mais kit de higiene, deve chegar a beneficiar 900 famílias quilombolas dos estados de Amapá, Goiás, junto aos dois estados nordestinos, Bahia e Pernambuco.
Uneafro Brasil
A União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os (UNEafro) surgiu em 2009, a partir de uma dissidência da Educafro. Foi fundada pelo o educador, Douglas Belchior, 41. O movimento é conhecido pela rede de cursinhos pré-vestibulares comunitários que, inicialmente, atendia jovens negros de São Paulo. Hoje, a UNEafro contabiliza 32 núcleos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
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Foto de capa: Sérgio Souza/Unsplash.
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Quando criança, sonhava em ser escritora. Hoje, é graduada em Letras e Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Prêmio Neusa Maria de Jornalismo. Produtora cultural, simpática, TCC nota 10 e faz tudo.