O aplicativo da plataforma Afro Saúde, fundada pelo dentista Arthur Lima e jornalista Igor Leo Rocha, traz mais funções em nova versão desde o último dia 26 de agosto. O objetivo é desenvolver uma ponte entre pacientes e profissionais negros. No novo meio de acessar a iniciativa, estão disponíveis médicos, dentistas, fisioterapeutas, psicólogos, doulas e demais profissionais que entendam das especificidades e demandas do povo preto com a praticidade do acesso pelo celular.
Na nova versão do aplicativo, o usuário poderá agendar consultas, realizar pagamentos e até ter acesso as teleconsultas além do banco de dados com profissionais negros da área da saúde já disponível. E com essas novas funções, os profissionais poderão gerir as demandas de trabalho através da própria ferramenta.
O download está disponível na Google Play Store.
Sobre a AfroSaúde
O projeto surgiu de uma health tech de impacto social com o mesmo nome, com o objetivo de levar serviços de saúde especializados e humanizados para a comunidade negra. Por meio da ferramenta, profissionais poderão agendar consultas, receber pagamentos e realizar consultas online.
De acordo com o dentista Arthur Lima, um dos fundadores da startup, a ideia surgiu de experiências pessoais e relatos dos pacientes. “Atuando na área, percebemos o quanto o racismo consegue fazer com que a desigualdade seja latente com os profissionais de saúde negros e essa é uma percepção também dos pacientes que, quando vêem um médico, dentista, fisioterapeuta e outro profissional de saúde negro atuando, se espantam positivamente, porque não é comum. Por isso, queremos contribuir para dar visibilidade a esses profissionais e fazer com que os afrodescendentes se sintam mais representados no atendimento em saúde”.
Foto de capa: Divulgação.
LEIA TAMBÉM: Conheça a AfroSaúde, plataforma de saúde para a população negra
Ouça o episódio #18 – Pretas nordestinas: Pesquisa Científica:
Apoie a mídia negra nordestina: Financie o Negrê aqui!
Graduanda em Jornalismo pela UFMA, mulher negra nordestina. Estuda relações raciais na América Latina, o papel revolucionário da imprensa negra e alternativa, e movimentos sociais. Também ilustradora e amante da cultura maranhense.
