CCBNB Fortaleza recebe exposição com mais de 200 obras nordestinas

O Centro Cultural Banco do Nordeste Fortaleza recebe a exposição “Nordeste Expandido: estratégias de (re)existir”, com 216 obras de 107 artistas, adquiridas por meio de outras realizadas em comemoração aos 70 anos do banco. Um seminário de mesmo nome será realizado no espaço com performances e rodas de conversa. A mostra seguirá exposta até o dia 13 de maio, e o acesso é gratuito.

“Nessas novas aquisições, buscamos a equidade de território, gênero, raça e etnia para a Coleção BNB, inclusive com uma curadoria indígena. Nesse sentido, é uma coleção de toda a área de atuação que abrange xilogravuras, a denominada arte popular e todas as técnicas das artes visuais, como vídeos, objetos, esculturas, pinturas, desenhos e instalações, que, apesar de distantes geograficamente, se articulam entre si, como pode ser visto na exposição”, explica Jacqueline Medeiros, curadora geral e coordenadora do projeto.

Seminário

O Seminário Nordeste Expandido acontece até o dia 13 de março, com pesquisadores e artistas participando de debates e performances coletivas para articular o fazer artístico da Região Nordeste. As atividades acontecem de 16h30 às 20h e têm início com a apresentação do cearense Uirá dos Reis em um solo de música improvisada baseada em samples e efeitos.

Nas rodas de conversa, serão abordadas a formação de artistas, com a participação de artistas educadores de instituições formais e de escolas livres do Nordeste, e a produção artística local. Dentre os participantes, estão os artistas Rodrigo Tremembé, Yacunã Tuxá, o artista visual e professor da UFC Yuri Firmeza, a curadora Beth da Matta, a artista Helen Salomão, os artistas educadores Efrain Almeida e Martinho Patrício e articuladora Antônia Kanindé.

“O mais interessante nesse processo é a integração de programas que vêm sendo desenvolvidos pelo Banco do Nordeste Cultural nos estados da área de atuação, como é o caso da música e das artes visuais. Difundir a riqueza artística que produzimos fortalece os agentes produtivos que necessitam de espaço e de políticas estruturadas para dar continuidade ao seu ofício”, afirma Murilo Albuquerque, gerente de Gestão da Cultura do BNB.