É muito comum que o veganismo seja visto como um movimento feito e liderado por brancos, uma vez que a cultura eurocêntrica torna a branquitude protagonista de inúmeras agitações sociais. Apesar disso, há muitos ativistas negros que estão construindo o movimento pela libertação dos animais.
Vale notar que quem protagoniza o veganismo negro são as mulheres. Por isso, confira abaixo uma lista com quatro perfis de mulheres pretas que representam o veganismo no Brasil para seguir no Instagram!
1 – Luciene Santos (@sapavegana)
Luciene Santos, 25, é uma mulher preta, lésbica, periférica, estudante de Direito e vegana. Em seu perfil, ela ressalta a necessidade e a possibilidade de aproximar o veganismo das classes populares.
Além disso, Luciene ensina receitas vegetarianas acessíveis, mostra sua alimentação diária, feiras, dialoga sobre Veganismo Popular e também compartilha suas vivências.
2 – Nátaly Neri (@natalyneri)
Dona do canal “Afros e Afins”, no YouTube, Nátaly Neri, 26, é estudante de Ciências Sociais e, em suas redes, aborda assuntos relacionados à moda consciente, veganismo, questões raciais e de gênero, sustentabilidade, beleza e comportamento. Ela compartilha também posts sobre suas vivências, na perspectiva de uma mulher preta.
3 – Caroline Costa (@afro.sou)
Caroline é consultora de viagens, cozinheira e cotidianamente compartilha informações, reflexões e receitas no Instagram, com ênfase na valorização de frutas, legumes e verduras. Além disso, resgata a afetividade pelo alimento, a partir da ressignificação de memórias que são mostradas em suas receitas e práticas.
4 – Samanta Luz (@samantaluz)
Samanta é cozinheira, consultora e ministra oficinas, aulas e cursos de culinária vegana. Em seu perfil, compartilha receitas e diversas publicações sobre autoconhecimento, autocuidado e veganismo simples. Seu perfil é direcionado ao incentivo da autonomia alimentar, popularização do veganismo, estilo de vida saudável e consumo consciente.
Fotos de capa: Reprodução/Instagram.
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Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e afropesquisadora. Atualmente, estuda movimento negro e juventude em Minas Gerais, mas já aprofundou em racismo institucional e racismo e mídia. Também se interessa por cultura, música (principalmente rap nacional!) e política, sobretudo pelo modo que essas pautas dialogam com negritude no Brasil. É fotógrafa nos horários vagos (com a percepção e admiração pela maneira que a fotografia e o fotojornalismo narram realidades e perspectivas). Além disso, também é militante pelo Levante Popular da Juventude, comunicadora e coordenadora de cultura do Coletivo Negro KIANGA.
