Com o objetivo de levar representatividade ao mercado fitness, a plataforma de exercícios ConecteSe Club Fit conecta pessoas a profissionais negres* de saúde, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e educadores físicos. Além de elevar também a autoestima de alunes e resgatar suas ancestralidades, por meio de aulas de dança afro e capoeira. Todas as aulas e exercícios são realizados virtualmente.
Idealizada há cerca de quatro anos pela baiana, coach de esporte e personal trainer Tati Sacramento, a plataforma foi ao ar em maio deste ano com o programa de Pilates. Ao todo, a iniciativa possui 10 programas que trazem saúde, bem-estar e identidade.
Segundo Sacramento, a motivação para criar a ConecteSe Club Fit veio ao perceber a falta de representatividade negra e as dificuldades de ocupar o mercado fitness, dominado por pessoas brancas. “Cansei de mendigar espaços naqueles que já existem. Cansei literalmente, pois fiz muito isso e fui ignorada, invisibilizada. Então, resolvemos criar o nosso próprio espaço”, explica.
A professora de dança e Educação Física Jedjane Mirtes destaca a importância da dança africana no país. “A partir do momento que esse corpo é educado a entender que faz parte de uma história que foi baseada em três culturas, mas tem contribuição da sua cor, da sua pele, na sua estrutura social, isso vai começando a representar muito mais. Então, o que deveria ser só um exercício, se torna um encontro de identidade”.
Além disso, profissionais negres de todo país, que desejem fazer parte da plataforma, podem se cadastrar pelo email: suporte@conecteseclubefit.com.
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*Linguagem inclusiva. O site Negrê opta por utilizar o “e” para neutralizar o gênero da palavra e incluir àqueles que não se identificam com feminino ou masculino.
Foto de capa: Andrea Piacquadio/Pexels.
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Sou um emaranhado de sonhos! Escrevo para me transformar e transformar o mundo! De amor e conexão pela escrita, escolhi o jornalismo como profissão. Hoje, sou Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) com o objetivo de contribuir, cada vez mais, para que a Comunicação e o Jornalismo sejam antirracistas.