Quando criança, Lana teve o seu primeiro contato com a música, mais precisamente aos sete anos de idade. Cresceu fortemente influenciada por artistas, como Shakira, Beyoncé e Madonna. E como ela mesmo diz, sempre sonhou em ser artista. “Eu sempre quis ser artista desde pequena, eu brinco que sempre fui das artes! Comecei a cantar na igreja e, profissionalmente, no São João em quadrilhas profissionais e, posteriormente, em bandas de baile”, diz a cantora cearense.
Inspirada por grandes nomes do pop durante a sua infância e adolescência, ela iniciou sua aventura na música no coral da igreja do seu bairro. A cantora cearense se considera fortemente influenciada pela black music e pela música popular brasileira (MPB).

No ano de 2017, ela resolveu dar início de vez a sua carreira profissional, cantando na festa de São João e em outros trabalhos com bandas de baile. Tudo isso em paralelo ao trabalho na sua área de formação acadêmica, Publicidade e Propaganda. Seguiu dessa forma por 3 (três) anos, até que, em 2020, a sua caminhada foi tomando outros rumos.
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Desde então, segue fazendo música pelos lugares e espaços da cidade de Fortaleza (CE) com sua voz autêntica e seu talento. “A caminhada é muito difícil, mas não é impossível. Nós não estamos simplesmente fazendo arte, estamos construindo um legado!”, afirma a cantora.

Confira a seguir a entrevista que o Site Negrê fez com a cantora cearense e publicitária Lana!
Negrê – Como a música chegou na sua vida?
Lana – Eu sempre quis ser artista desde pequena, eu brinco que sempre fui das artes! Comecei a cantar na igreja e, profissionalmente, no São João… e, posteriormente, em bandas baile.
Negrê – Como você foi construindo esse desejo de ser cantora profissional a medida em que crescia?
Lana – Ser cantora sempre foi um desejo que existiu dentro de mim, eu sempre fui o tipo da criança que sonhou em ser uma popstar. Desde criança, fazia cover da Britney no bairro, fiz ballet, ficava horas vendo clipes e sempre estava metida nas apresentações culturais da escola!

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Negrê – O que a faculdade de Publicidade trouxe de contribuição e incentivo para você iniciar uma carreira como cantora profissional?
Lana – Aprendi a me posicionar como artista, como me comunicar, como fazer com que as pessoas me percebessem. Além de desenvolver o meu capital cultural, social e intelectual.

Negrê – Quais são as principais dificuldades que você enfrenta nessa caminhada que você escolheu? E quais os desafios?
Lana – Investimento! hahaha Vivemos em um modelo de sociedade onde tudo é dinheiro. Precisamos criar um branding de artista, ter uma estrutura mínima para trabalhar… tudo isso é muito custoso, principalmente para artistas independentes como eu. Você já viu quanto é pra lançar uma música e tudo que envolve o processo pra divulgar? Caro demais!
Negrê – O que você diria para outras meninas e jovens negras daqui do Ceará que desejam investir em uma carreira de cantora?
Lana – A caminhada é muito difícil, mas não é impossível. Nós não estamos simplesmente fazendo arte, estamos construindo um legado!
Foto de capa: Jeovane Brito.
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Jornalista profissional (nº 4270/CE) preocupada com questões raciais, graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É Gestora de mídia e pessoas; Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira em 2023 e 2024. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.