A ginasta norte-americana Simone Biles, 24, é a primeira mulher negra a executar um salto novo, o Yurchenko Double Pike (Yurchenko com duplo mortal carpado), com maior nota na história em campeonatos de Ginástica Artística ao redor do mundo. O movimento foi realizado no último domingo, 23, durante a competição US Classic Gymnastics 2021, no Centro de Convenções Indiana, em Indianópolis (EUA).
A ginasta recebeu nota de dificuldade provisória de 6,6 pontos e ainda queria uma pontuação maior, já que executou um salto de grande dificuldade. “Acho que agora só temos que conseguir o que temos, porque não adianta lutar porque eles não vão recompensar com o valor correto. mas tudo bem. Só temos que aceitar e ficar quietos”, disse.
Sua nota de dificuldade (6,6 pontos) se somou com a nota de execução (9,5 pontos), o que fez ela atingir a nota maior (16,1 pontos) desse tipo de salto no US Classic. O valor de dificuldade ainda será confirmado pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), quando ela participar de um novo torneio mundial. É bem provável que seja durante as Olimpíadas 2021, a ser realizada no próximo dia 23 de julho Tóquio (Japão).
O salto novo será batizado de Biles II, tendo em vista que ela já tem um outro salto com seu nome, o Biles I. A norte-americana estava há 18 meses sem competir e voltou com muita maestria. No momento, seu salto Biles I detém a maior pontuação (6,4 pontos) – inédito entre ginastas mulheres – junto com a ex-ginasta branca e russa, Elena Produnova, 41.
Confira a execução do movimento:
Sobre Simone Biles
Nascida em Columbus (Ohio), Simone Arianne Biles tem apenas 24 anos é uma ginasta profissional norte-americana, especialista na ginástica artística. Tetracampeã olímpica, ela é vencedora de 25 medalhas em campeonatos mundiais, do qual 19 delas de ouro. Atualmente, ela é a ginasta mais premiada na história dos Estados Unidos em mundiais.
Foto de capa: Getty Images.
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Jornalista profissional (nº 4270/CE), preocupada com questões raciais, e graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Também é Gestora de mídia e pessoas, além de Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021) e do livro de poesias “Relicário das coisas simples” (2024). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Soma experiências internacionais na Argentina, África do Sul, Angola e Estados Unidos.
