O escritor romancista Abdulrazak Gurnah, 72, é o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2021. Natural da Tanzânia, país situado na região Oriental do Continente Africano, sua conquista foi anunciada na quinta-feira, 7, pela Academia Sueca. Há nove anos, desde 2012, não era premiado um escritor que não fosse europeu ou norte-americano.
No ano de 1948, nascia Abdulrazak Gurnah na ilha de Zanzibar, ao largo da Tanzânia. Na década 60, ele se mudou para o Reino Unido como refugiado. Apesar de sua língua materna ser o suaíli, o autor escreve em inglês e seus livros mais conhecidos Paradise (1994), Desertion (2005), e By the Sea (2001).
A justificativa ao ser anunciado pela Academia Sueca como premiado foi pela “penetração inflexível e compassiva aos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no abismo entre culturas e continentes”.
Suas obras centram em temáticas relacionadas aos refugiados. Gurnah é autor de dez livros, tendo sito também professor de inglês na Universidade de Kent (Inglaterra) e membro do júri do Prêmio Man Booker, em 2016.
O Prêmio Nobel é uma honraria idealizada pelo inventor da dinamite e empresário sueco Alfred Nobel e é entregue desde o ano de 1901, há 120 anos.
*Com informações da Rádio e Televisão de Portugal (RTP) e das Agências Reuters e Brasil
Foto de capa: Divulgação.
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Jornalista profissional (nº 4270/CE) preocupada com questões raciais, graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É Gestora de mídia e pessoas; Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira em 2023 e 2024. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.