O médico nigeriano, Dr. Onyema Ogbuagu, liderou o estudo da vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com o laboratório BioNtech, contra o Covid-19, nos Estados Unidos. A vacina possui 95% de eficácia contra a doença. Segundo a plataforma AfroSaúde, isso significa que a cada 100 indivíduos testados, 95 possuíam anticorpos da doença. Na fase de testes, 43 mil pessoas receberam doses da vacina.
Na última quinta passada, 31, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNtech no mundo devido ela ter atendido os critérios de segurança e eficácia estabelecidos pela entidade internacional.
Antes do fim do ano de 2020, alguns países já haviam feito acordos com a Pfizer/BioNtech e iniciaram a vacinação emergencial da população em dezembro, como o Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Áustria, Bulgária, Chile, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Inglaterra, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Kuwait, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, México, Irlanda do Norte, Omã, Portugal, Polônia, Romania, Escócia e País de Gales.
No Brasil, o governo assinou uma carta de intenção para a compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNtech para a imunização emergencial no páis, no último dia 8 de dezembro. No entanto, ainda não há um acordo aprovado entre o governo e as empresas.
Entretanto, o Ministério da Saúde já fechou acordos para a produção de vacinas de outros laboratórios para o plano nacional de vacinação, composto por 300 milhões de doses. São eles:
- 100 milhões de doses da AstraZeneca/Universidade de Oxford;
- 160 milhões de doses da AstraZeneca/Universidade de Oxford, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz);
- 40 milhões de doses do Consórcio Covax Facility;
- 46 milhões da Coronavac, vacina chinesa.
Para que a vacinação emergencial no país se inicie, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize as vacinas. A instituição informou que até a quarta-feira passada, 30, não recebeu nenhum pedido do governo para o uso emergencial das vacinas acima.
Sobre o médico
Dr. Onyema Ogbuagu é professor da Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e é diretor do programa HIV Clinical Trials de Yale, na área de doenças infecciosas. O médico nigeriano liderou os estudos da equipe de pesquisadores da Pfizer que anunciou a vacina contra a Covid-19 que tem 95% de eficácia.
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Twitter: @DrOnyemaOgbuagu
Foto de capa: Dr. Onyema Ogbuagu/Divulgação.
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Sou um emaranhado de sonhos! Escrevo para me transformar e transformar o mundo! De amor e conexão pela escrita, escolhi o jornalismo como profissão. Hoje, sou Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) com o objetivo de contribuir, cada vez mais, para que a Comunicação e o Jornalismo sejam antirracistas.