Com pré-venda iniciada no dia 15 de junho, o livro “Com qual penteado eu vou?“, de autoria de Kiusam de Oliveira, destaca de maneira doce temas como ancestralidade, virtude, amor, diversidade, gênero e sororidade.
A obra fala sobre como deixar os cabelos crespos ainda mais charmosos de variadas maneiras. O enredo se desenrola com a pequena Aisha, que se prepara para o aniversário de 100 anos do bisavô Benedito.
Com a presença de toda a família, a garotinha conversa com os primos sobre penteados e pede para a mãe fazer nela um muito bonito, para deixar o bisavô feliz. Cada um dos 12 primos leva de presente uma virtude: Monifa, a generosidade; Kwame, a sensibilidade; Amara, a dedicação; Olamilekan, a espontaneidade, entre outros.
No decorrer da narrativa, o leitor é gratificado com ilustrações de crianças negras, penteados e diversidade. Para compor a história, personagens com vitiligo e síndrome de Down são representados.
Além da representatividade, a obra ainda presenteia o leitor a origem dos nomes de cada primo e prima. Por exemplo, Jafari significa “digno” em Suaíli e tem origem na África Oriental; Ayana significa “linda flor” em Amárica, com origem na Etiópia; Kwame significa “nascido no sábado” em Akan, com origem em Gana.
A obra ainda conta com apresentação da atriz Taís Araújo, que diz: “É preciso conhecer de onde viemos para entender quem somos e traçar o caminho que seguiremos”.
Sobre a autora
Kiusam Regina de Oliveira, nascida em Santo André, é ativista e feminista do movimento negro. Kiusam divide todo seu talento entre ser escritora, contadora de histórias, coreógrafa, bailarina, professora de dança afro, além de ser orientadora espiritual (Iyalorixá). Seu livro “O mundo no Black Power de Tayó“é premiado pelo PROAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo) – Cultura Negra / 2012.
Foto de capa: Divulgação.
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Sou um anovelado de devaneios ansiosos e utópico. Acadêmica de Jornalismo e Letras apaixonada pela poesia da vida e das belas artes… Ama gatos, praia, esporte e café! Guria de prosa nordestina que escreve com desmedido pudor de ver a lírica dos seus sentimentos desnudos numa folha de papel. Tenciona a escrever verso para que o mundo seja mais amor e menos ódio.
