O filme Black is King, lançado pela cantora Beyoncé, 39, com exclusividade pelo Disney+ em 2020, será utilizado para exemplificar e ensinar sobre o poder feminino dentro da sociedade Kush, atualmente ao norte do Sudão, no curso “Black is Queen: O Divino Feminino em Kush”, oferecido pela renomada Universidade de Harvard (EUA).
O curso será ministrado pela professora Solange Ashby, que irá tratar sobre como as sociedades antigas da África entendiam o poder feminino e as músicas do filme Black in King serão utilizadas como referencial teórico para ressaltar a importância da rainha-mãe africana dentro do reino e da família real.
Black is King foi uma das parcerias de Beyoncé com a Disney que impactou muitos pretos e pretas em todos os lugares do mundo. A obra é bastante inspiradora, uma vez que levanta discussões importantes sobre a cultura negra e a pluralidade da África.
Foto de capa: Divulgação.
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Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e afropesquisadora. Atualmente, estuda movimento negro e juventude em Minas Gerais, mas já aprofundou em racismo institucional e racismo e mídia. Também se interessa por cultura, música (principalmente rap nacional!) e política, sobretudo pelo modo que essas pautas dialogam com negritude no Brasil. É fotógrafa nos horários vagos (com a percepção e admiração pela maneira que a fotografia e o fotojornalismo narram realidades e perspectivas). Além disso, também é militante pelo Levante Popular da Juventude, comunicadora e coordenadora de cultura do Coletivo Negro KIANGA.