A rede de podcasts Ponta de Lança (PDL) abre sua campanha de financiamento coletivo nesta quinta-feira, 15. A ideia é fortalecer a produção de conteúdos variados sobre cultura, esporte e política com foco nos 54 países do Continente Africano. Ao todo, eles entregam ao público três produtos: África em Pauta, Mama África Continente e Mama África FC.
No dia 4 de fevereito deste ano, o Ponta de Lança também estreou o podcast Odum sobre enredos de Carnaval sobre África. A iniciativa de Odum foi reviver enredos e memórias carnavalescas de várias cidades brasileiras que homenagearam a história de África e de personagens diaspóricos.
Prestes a fazer dois anos de existência, o projeto registra um grande crescimento nas redes sociais e nas plataformas de streaming. São mais de 6,7 mil seguidores no Twitter, 1 mil no Instagram, mais de 2,3 mil curtidas na fanpage do Facebook e mais de 18 mil reproduções nas plataformas de áudio.
O jornalista e um dos fundadores do Ponta de Lança, Luis Fernando Filho, 24, afirma que a ideia de criar o financiamento coletivo surgiu devido ao desejo de melhorar a estrutura de produção, especialmente dos podcasts, carros-chefe da casa. “A intenção do nosso financiamento é fortalecer uma melhor estrutura de produção, já que temos muitas horas gravadas mensalmente. Para produzir com mais qualidade sobre o Continente Africano, é necessário tornar o Ponta de Lança um projeto sustentável”.
O jornalista ainda ressalta a importância do projeto. “Ele nasceu da ideia de transformar a visão sobre África, através da informação. Ou seja, o PDL surge no contexto de contrapor os estereótipos e aproximar a diáspora africana dos países do continente. É um modo revolucionário de ver o jornalismo”.
Sobre o Ponta de Lança
Existente desde maio de 2019, o Ponta de Lança, ainda carinhosamente chamado de PDL, propõe estreitar os laços entre Brasil e África, através da difusão de informação e do debate sobre três assuntos principais: esportes, cultura e política do Continente Africano.
A iniciativa é composta por oito integrantes negros e negras – Luis Fernando Filho, Karoline Cardoso, Bruno Negrão, Giulia Santos, Lyz Ramos, Dinho Liberito, Marcus Carvalho e Rubens Guilherme Santos – que produzem os assuntos voltados para abordar cultura, esportes e política na África com caminhos opostos ao da mídia tradicional.
O projeto é pioneiro na criação desse tipo de conteúdo no Brasil. É uma iniciativa necessária e urgente de descolonização da mídia brasileira.
A partir da #PaixãoPorOusar, expressa a dedicação dos integrantes em produzir conteúdos sobre África para o público brasileiro. Todos os episódios estão disponíveis nas plataformas do Spotify, Castbox, Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e Orelo.
Saiba como contribuir
Você pode apoiar a campanha com qualquer quantia pelo Pix (sem recompensas) ou assinando um dos seguintes planos do PicPay:
Chave Pix
Pic Pay
Plano Sankara: 10 reais (recompensa: grupo aberto no Telegram)
Plano Nzinga: 15 reais (recompensas: grupo no Telegram e newsletter mensal com as produções do PDL)
Confira as redes sociais
Youtube
Foto de capa: Divulgação.
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Ouça o episódio #10- A segurança pública está a serviço de quem?:
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Jornalista profissional (nº 4270/CE), preocupada com questões raciais, e graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Também é Gestora de mídia e pessoas, além de Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021) e do livro de poesias “Relicário das coisas simples” (2024). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Soma experiências internacionais na Argentina, África do Sul, Angola e Estados Unidos.
