Um total de 26 países do Continente Africano estão a frente do Brasil no ranking mundial da Liberdade de Imprensa 2021. Os números são contabilizados a cada ano pela Organização não-Governamental (ONG) internacional Repórteres sem Fronteiras (RsF). A divulgação ocorreu na terça-feira passada, 20.
Em 2019, o Brasil ocupava a posição 105ª e, no ano anterior, 2018, 102ª. Já no ano passado, 2020, o Estado brasileiro ocupava a posição 107ª. Neste ano de 2021, o Brasil caiu para a posição 111ª, atingindo um índice preocupante e entrando na chamada “zona vermelha”. A situação brasileira é tida como a 8ª pior nos países da América.
Veja parte da lista a qual o Negrê se refere:
Observe que são 26 países africanos a frente do Brasil no ranking.
24º – Namíbia (19.72)
27º – Cabo Verde (20.09)
30º – Gana (21.33)
32º – África do Sul (21.59)
37º – Burkina Faso (23.17)
39º – Botsuana (23.25)
49º – Senegal (25.22)
52º – Seychelles (25.66)
57º – Madagascar (28.24)
59º – Níger (28.44)
62º – Malaui (28.80)
66º – Costa do Marfim (28.87)
74º – Togo (29.59)
75º – Serra Leoa (29.61)
84º – Comores (30.65)
85º – Gâmbia (30.76)
88º – Lesoto (31.61)
94º – Mauritânia (32.25)
95º – Guiné-Bissau (32.68)
97º – Libéria (33.36)
99º – Mali (33.50)
101º – Etiópia (33.63)
102º – Quênia (33.65)
103º – Angola (34.06)
108º – Moçambique (35.39)
109º – Guiné (35.42)
111º – Brasil (36.25)
114º – Benim (38.18)
115º – Zâmbia (38.21)
118º – Congo-Brazzaville (38.83)
120º – Nigéria (39.69)
Foto de capa: Elijah O’Donnell/Pexels.
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Jornalista profissional (nº 4270/CE), preocupada com questões raciais, e graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Também é Gestora de mídia e pessoas, além de Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021) e do livro de poesias “Relicário das coisas simples” (2024). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Soma experiências internacionais na Argentina, África do Sul, Angola e Estados Unidos.
