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Bancos digitais retiram pessoas negras da exclusão financeira

Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, apurada em janeiro de 2021, cerca de 34 milhões de brasileiros têm acesso precário a serviços financeiros. Apesar da população negra formar 56,2% da população brasileira, o acesso aos serviços de bancarização não segue esta mesma proporção, compondo a maioria dos desbancarizados. Além de tudo, a pandemia também trouxe à tona o problema da exclusão financeira no Brasil e como a digitalização bancária chegou para democratizar o acesso a serviços financeiros e melhorar a relação das pessoas negras com seu dinheiro.

Os afroempreendedorismo movimenta cerca de 1,73 trilhão de reais por ano no Brasil. Mesmo assim, os quase 14 milhões empreendedores negros do país, ainda enfrentam muitos desafios. Entre eles as instituições financeiras tradicionais do Brasil, que negam três vezes mais crédito a negros do que a pessoas não negras, de acordo com dados da Small Business Administration. Como os bancos digitais oferecem contas pensadas para autônomos, MEIs e donos de pequenas empresas, sem taxas de manutenção, totalmente digital, sem filas e sem burocracias, tudo isso acaba se tornando um grande atrativo.

Rafa Xavier tem 24 anos é trancista e professora de história, ainda como estudante universitária ela buscava por uma opção de renda extra, assim em 2018 nasceu seu negócio, no qual ela ensina a arte das tranças para outras mulheres negras. No início, ela não tinha noção de empreendedorismo, nem de gestão de negócios, por causa disso ela relata a sensação de desconforto ao entrar em agências de bancos tradicionais para pedir uma simples informação. Sobre sua experiência com a conta digital para pessoa jurídica, ela diz:

“Existem muitos valores em comum entre o meu banco e o meu trabalho. O Nubank empodera financeiramente as pessoas, quer que elas sejam protagonistas do seu próprio dinheiro e negócios, que é basicamente o trabalho que eu faço por aqui. Eu sou cliente há muito tempo e o Nubank me ajuda muito na minha rotina de trabalho. A gente sabe como a vida do empreendedor é corrida. A gente trabalha muitas horas principalmente trançando cabelo e essa facilidade de acessar o nosso dinheiro sem burocracias, sem enfrentar grandes filas, a qualquer hora e sem constrangimento é algo de tirar o chapéu.” 

Entre os correntistas entrevistados pela pesquisa do Instituto Locomotiva, a maioria tem conta em bancos tradicionais, mas o número de pessoas com conta em banco digital chega a 39%. O banco digital Nubank aparece em quarto lugar, atrás da Caixa Econômica Federal, do Bradesco e do Banco do Brasil e à frente de bancos tradicionais como Itaú e Santander.

Foto de capa: Divulgação/Nubank.

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