O Denga Love é o primeiro aplicativo de relacionamentos afrocentrado direcionado às pessoas pretas. O lançamento oficial ocorreu no último dia 14 de outubro e está acessível para os dispositivos Android e IOS. A proposta é que homens e mulheres pretas tenham um espaço particular e seguro para encontrar novos amores e paqueras.
“Nascemos para oferecer conexões de qualidade, num cenário em que pouco ou quase não nos vemos. Vocês sabem! Denga é nossa contribuição para uma revolução que está em andamento, desde sempre”. É o que anunciou Roger Cipó, comunicador e co-fundador do Denga. O aplicativo foi pensado e criado por pessoas pretas e para pessoas pretas; pois seus fundadores viram a necessidade de trazer uma experiência inédita para essa comunidade, que tem dificuldade de encontrar seus semelhantes em outros aplicativos comuns nas plataformas.
O próprio nome do aplicativo é curioso e significativo para a proposta do mesmo. Segundo o site oficial, trata-se de uma “palavra de origem africana que significa gesto de carinho e amor. O termo vem da língua africana quicongo ndengo que significa doçura ou o que é macio, sedoso”.
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Fillipe Dornelas, Ana Paula Santos, Bárbara Brito e Roger Cipó são os nomes que transformaram esse sonho em realidade. Exato, um sonho iniciado pelo programador Fillipe que, em união com seus sócios, trabalhou por meses no desenvolvimento do Denga Love.
É o primeiro aplicativo de relacionamentos criado inteiramente por brasileiros e com um olhar cuidadoso e íntimo para o seu público. Denga possui características únicas, ao invés de dar um “match” com outro usuário, no aplicativo você pode dar um “chamego” naquela pessoa que te despertou interesse. Além disso, a plataforma espera oferecer conexões reais, conversas de qualidade, acolhimento e cura para a comunidade negra, constantemente negligenciada em uma sociedade com um padrão de beleza branco.
Confira
Para mais informações, acesse o site.
Instagram: @denga.love
Foto de capa: Divulgação.
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Durante toda a minha formação, o ler, o escrever e o dialogar sempre me causaram entusiasmo; logo percebi que comunicar e trocar vivências me faz crescer, e por que não profissionalmente? Desde que aproximei meus laços com minhas origens, sou interessada principalmente em questões étnico-raciais e anseio colaborar com um Jornalismo que traga voz às narrativas pretas. Graduanda em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM), estagiei em uma agência de comunicação, produzindo e revisando textos publicitários.