O Instituto Dharma junto ao Instituto DIS – Diversidade e Inclusão em Saúde realizam o Projeto Angola 2024 entre os dias 23 de fevereiro e 4 de março, nas cidades de Luanda e Lubango, em Angola. A viagem médica tem como objetivo principal levar médicos brasileiros para prestar atendimentos de saúde à população angolana em áreas mais afastadas dos postos e centros de saúde. Para realizar a ação com sucesso, os Institutos ainda recebem doações através do PIX – CNPJ: 27.880.494/0001-00.
Esse programa de voluntariado médico tem como um de seus principais objetivos levar médicos negros e não-negros do Brasil para assistir a população em Angola. O intuito é alcançar cerca de 60% das pessoas que vivem em regiões mais afastadas nas duas cidades, com consultas, orientações, entrega de suprimentos e encaminhamentos médicos, atendendo através de uma medicina mais humana, inclusiva e diversa.
A viagem humanitária tem ainda como propósito unir médicos negros brasileiros e angolanos no intuito de priorizar o bem-estar de pacientes negros ao serem atendidos por esses profissionais negros. É por isso que o Instituto DIS promoveu uma campanha para custear a ida de médicos negros brasileiros ao país africano, pensando na importância desse cuidado. “Eu escolhi ser médico pra poder impactar pessoas e mudar histórias e vidas. Nunca existiu um cuidado sem pensar em pessoas, sem pensar em empatia. Como eu gostaria de ser tratado, como eu gostaria que pessoas que são da minha família, próximas e queridas também sejam tratadas”, afirma o médico togolês Fleury Johnson, fundador do Instituto DIS.
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“É paixão… É olhar pro outro, ouvir, escutar, aliviar. Talvez seja pra mim a tradução do que é amor, do que eu posso fazer todos os dias por quem tá ali, precisando de alguma coisa”. É o que diz a médica pediatra Mariana Sochaczewski, coordenadora do Projeto Angola 2024 através do Instituto Dharma, organização à frente da excursão médica.
“Eu acredito na medicina indo até os seres humanos assim como a educação. Pra mim, é muito importante que uma medicina de qualidade chegue a todas as pessoas do mundo em qualquer lugar. Então, isso virou um projeto realmente de vida. É onde os meus olhos brilham de verdade, é onde eu sou uma pediatra a cada atendido, a cada pessoa. É onde eu me renovo. É impossível pensar numa medicina que não seja diversa”, acrescenta a médica Mariana Sochaczewski.
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Sobre o Projeto Angola 2024, a gestora de projetos, especialista em inclusão e co-fundadora do Instituto DIS, Bárbara Azevedo, pontua. “É necessário e transformador fomentar um voluntariado consciente e sensível à diversidade social, cultural e intelectual nos diferentes territórios do mundo. A saúde da população negra é uma demanda global e deve ser tratada com compromisso e em rede”.
A meta de arrecadação de recursos financeiros para a realização do projeto é de R$ 50 mil. Logo, os Institutos seguem recebendo as doações para o custeio da ação de 10 dias do voluntariado médico.
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Saiba como doar!
As doações podem ser feitas através da chave PIX – CNPJ: 27.880.494/0001-00 (Instituto Dharma)
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Foto de capa: Divulgação.
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Jornalista profissional (nº 4270/CE) preocupada com questões raciais, graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É Gestora de mídia e pessoas; Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira em 2023 e 2024. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.