A primeira temporada da série documental Rainhas Africanas: Nzinga traz a história da rainha Nzinga de Angola, país situado na região Central da África Austral, e chegou ao catálogo da Netflix na última quarta-feira, 15. Com quatro episódios, durando em média cerca de 45 minutos, a produção executiva é de Jada Pinkett Smith, 51.
A libertação de um povo foi duramente combatida em Angola, em inúmeras batalhas marcadas por derrotas e vitórias. Na história desse país africano que fala português, tem a coragem e a luta dessa rainha negra. Nzinga, também era conhecida como Ginga, Jinga, Singa, Zhinga e outros nomes da variável família linguística Banto (ou Bantu).
Nzinga liderou o povo Mbundu (antes de ser tornar o país chamado Angola) e foi rainha de Dongo (em Quimbundo: Ndongo) e Matamba (estado pré-colonial africano que era situado entre Ndongo e Congo), no sudoeste do Continente Africano. Esses territórios atualmente fazem parte de Angola.
SAIBA MAIS: Salve, rainha Nzinga: a guerreira que lutou contra a escravização do seu povo
Confira o trailer:
Foto de capa: Reprodução.
LEIA TAMBÉM: Novo filme de Viagem das Garotas será gravado em Gana, país da África
Apoie a mídia negra nordestina: Financie o Negrê aqui!
Jornalista profissional (nº 4270/CE) preocupada com questões raciais, graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É Gestora de mídia e pessoas; Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira em 2022 e 2023. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.