Festival Sangue Novo leva pluralidade de ritmos a Salvador

O Festival Sangue Novo, que retrata a pluralidade de estilos musicais da Bahia contemporânea, acontece entre os dias 24 e 27 de outubro, na Caixa Cultural Salvador. Com foco em vozes femininas, as atrações serão as cantoras Xênia França, Tassia Reis, Alice Caymmi e Filipe Catto, levando tradição, representatividade e modernidade ao palco.

A abertura do evento fica por conta de Xênia França. Vencedora do Grammy Latino 2023 pelo álbum de estúdio “Em Nome da Estrela” (2022), na categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo em português, o repertório da cantora e compositora baiana vai do jazz ao samba. Ela foi a primeira artista brasileira a performar no canal alemão “A Colors show”, programa de música de grande relevância no YouTube, além de figurar em listas de melhores discos, a artista coleciona elogios da crítica especializada nacional e internacional.

No dia seguinte, Alice Caymmi sobe ao palco, levando a Salvador o show “Rainha dos Raios: a Fúria”, que evoca o mito grego das filhas de Hades e Perséfone para falar sobre injustiça e desigualdade social. No repertório, sucessos como a releitura de “Meu Mundo Caiu” (Maysa), além da música de trabalho “O Amor (El Amor)”.

Filipe Catto se apresenta no terceiro dia de festival. Natural do Rio Grande do Sul, Catto é uma artista trans não binária cujo repertório abrange diversos gêneros musicais, como samba e MPB. Ela se apresentou na primeira edição do Sangue Novo, em São Paulo, no mês de julho.

Para encerrar, Tassia Reis leva ao palco, no domingo, 27, um show baseado no quinto álbum da carreira, “Topo da Minha Cabeça”. A apresentação promove misturas, unindo Soul, Samba, Rap, Drill, Funk, R&B e Jazz a partir de um olhar afrofuturista.

“Junto à CAIXA Cultural Salvador, em 2024 estamos levando a diversas cidades do país uma edição mais intimista do Sangue Novo, sempre priorizando um line-up pautado em diversidade e vozes femininas. O evento também tem o intuito de levar a Bahia a outros lugares, as expressões contemporâneas que definem o nosso estado. Passamos por capitais como Brasília e São Paulo e no fim de outubro apresentamos o festival em Salvador”, comentou Fernanda Bezerra, curadora do festival.