No Continente Africano, como um todo, foram confirmados 44.843 óbitos com mais de 1,8 milhões de infectados em seus 55 países, conforme as estatísticas mais recentes sobre a pandemia do Covid-19 nesta sexta-feira, 6. O Site Negrê teve acesso a essas informações por meio da Agência Lusa.
O número de falecimentos em África devido à Covid-19 totalizava 41.791 no último dia 28 de outubro. Ao passo que as infecções haviam subido para 1.736.499, mais 8.662, de acordo com dados oficiais. Segundo estimativas do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se 7.242 recuperados, num total de 1.423.342.
Angola registrou 300 mortes em decorrência da doença e 121 casos de Covid-19 nesta sexta-feira, 6. Desses novos casos, sexo masculino são 63 pessoas e do feminino, 48. As informações foram anunciadas pela ministra angolana da Saúde, Sílvia Lutucuta. Ao total, Angola já contabilizou 12.223 infecções nessa pandemia.
Dos novos casos no território angolano, 65 foram notificados na Capital angola (Luanda), 27 em Benguela, 15 em Cabinda, 8 no Cunene, 3 no Huambo e 3 no Uíje. As idades dos infectados variam entre 3 e 94 anos.
Nas estatísticas recentes ainda, Cabo Verde confirma 9.224 casos e 100 mortos, Moçambique com 13.485 casos e 99 mortos, Guiné Equatorial com 5.092 infecções e 85 óbitos, Guiné-Bissau 2.414 infecções e 42 óbitos e São Tomé e Príncipe com 960 casos e 16 mortos.
O Instituto Nacional de Saúde (INS) de Moçambique pretende lançar um boletim sero-epidemiológico na província de Inhambane neste sábado, 7. O objetivo visa identificar grupos e áreas de maior exposição ao novo coronavírus no território moçambicano.
O primeiro caso de coronavírus no Continente foi no norte da África, no Egito, no dia 14 de fevereiro, mas foi somente a Nigéria o primeiro país africano a registrar casos de infecção em 28 de fevereiro de forma oficial.
*Com informações da Agência Lusa
Foto de capa: Rf Studio/Pexels.
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Jornalista profissional (nº 4270/CE), preocupada com questões raciais, e graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É Gestora de mídia e pessoas; Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.