Um total de 22 países do Continente Africano estão a frente do Brasil no ranking mundial da Liberdade de Imprensa 2023. Os números são contabilizados a cada ano pela Organização não-Governamental (ONG) internacional, Repórteres sem Fronteiras (RsF). A divulgação ocorreu no último dia 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. O Brasil subiu 18 lugares na lista mundial, conforme aponta o relatório.
Em 2019, o Brasil ocupava a posição 105ª e, no ano anterior, 2018, 102ª. Já em 2020, o Estado brasileiro ocupava a posição 107ª. Neste ano de 2021, o Brasil caiu para a posição 111ª, atingindo um índice preocupante ao entrar na chamada “zona vermelha”. No ano passado, o Estado brasileiro estava na 110º na colocação.
Veja parte da lista a qual o Negrê se refere:
Observe que são 22 países africanos a frente do Brasil no ranking.
22º – Namíbia (80.91)
25º – África do Sul (78.60)
33º – Cabo Verde (75.72)
34° – Seychelles (75.71)
46º – Gâmbia (71.06)
54º – Costa do Marfim (68.83)
58º – Burkina Faso (67.64)
61º – Níger (66.84)
62º – Gana (65.93)
63º – Maurício (65.56)
65º – Botsuana (64.61)
66º – Libéria (64.34)
67º – Lesoto (64.29)
70º – Togo (63.06)
74º – Serra Leoa (62.55)
75º – Comores (62.25)
78º – Guiné-Bissau (61.57)
81º – Congo-Brazzaville (60.42)
82º – Maláui (60.34)
85º – Guiné (59.51)
86º – Mauritânia (59.45)
87º – Zâmbia (59.41)
92º – Brasil (58.67)
105º – Gabão (58.12)
101º – República Centro-Africana (57.56)
98º – Madagascar (56.66)
116º – Moçambique (56.13)
73º – Senegal (55.82)
104º – Chade (53.73)
111º – Essuatíni (52.66)
112º – Benim (52.44)
113º – Mali (52.29)
114º – Burundi (52.14)
116º – Quênia (51.15)
118º – Sudão do Sul (50.62)
120º – Guiné Equatorial (50.35)
121º – Tunísia (50.11)
123º – Nigéria (49.56)
124º – República Democrática do Congo (48.55)
125º – Angola (48.30)
126º – Zimbábue (48.17)
130º – Etiópia (47.70)
131º – Ruanda (46.58)
133º – Uganda (46.08)
136º – Argélia (45.74)
138º – Camarões (45.58)
143º – Tanzânia (44.02)
144º – Marrocos/Saara Ocidental (43.69)
148º – Sudão (40.83)
149º – Líbia (40.22)
162º – Djibuti (35.87)
166º – Egito (33.37)
174º – Eritreia (27.86)
Foto de capa: Ono Kosuki/Pexels.
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Jornalista profissional (nº 4270/CE) preocupada com questões raciais, graduada pela Universidade de Fortaleza (Unifor). É Gestora de mídia e pessoas; Fundadora, Diretora Executiva (CEO) e Editora-chefe do Negrê, o primeiro portal de mídia negra nordestina do Brasil. É autora do livro-reportagem “Mutuê: relatos e vivências de racismo em Fortaleza” (2021). Em 2021, foi Coordenadora de Jornalismo da TV Unifor. Em 2022, foi indicada ao 16º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Jornalista revelação – início de carreira”. Em 2023, foi indicada ao 17º Troféu Mulher Imprensa na categoria “Região Nordeste” e finalista no Prêmio + Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira em 2023 e 2024. Soma experiências internacionais na África do Sul, Angola, Argentina e Estados Unidos.